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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

O livro "DRYBONES VIVEM DE NOVO, UMA NOVA MENSAGEM PARA UM ZIMBABWE MELHOR" de Caileb Pround Ncube é a nossa Dica de Leitura


Por: Beni Dya Mbaxi

Caileb Proud Ncube, também conhecido como "The God Chaser", um aluno final da Nust. Caileb Proud Ncube é um autor, apresentador de rádio no Nust F.M, um dos mais jovens melhores M.c e Anfitrião de Eventos do Zimbábue. 

Ele também é um orador público, líder estudantil, ativista estudantil, pois é o vice-presidente da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia, (NUST). Ele é um pastor dedicado e dedicado a Deus. Ele também é membro do Movimento de Oração do Zimbábue, vice-presidente da NUST Cristian Union e, além disso, presidente do comitê Nust All Campus Ministries.

Ele tem uma paixão pela liderança, uma paixão que está cumprindo atualmente como diretor da instituição de caridade NUST Charity at Home. Ele também é o ex-Tesoureiro Geral do NUST SRC e um Empreendedor em ascensão.

Ele também teve o prazer de servir como Membro Júnior do Parlamento, Escriturário Júnior do Zimbábue, União das Escrituras P.R.O e como Ministro de Assuntos Jurídicos e Constitucionais da NUST SRC.

Além disso, ele acredita em defender os que não têm voz, pois é um ativista estudantil e ex-representante do Comitê Disciplinar do NUST, onde salvou vários alunos da expulsão. Ele é autor do livro nacional, “THE DRY BONES SHALL LIVE AGAIN, A NEW MESSAGE FOR A BETTER ZIMBABWE”.

SOBRE O LIVRO

Este livro  traz de volta a coragem, a virtude da esperança e a compreensão do seu futuro no Zimbabwe. Bem, não me considerei o autor deste livro, mas como muitas outras coisas que Deus fez, Ele não escolhe os mais qualificados. Acredito que Deus deu uma mensagem e um mandato que arde tanto dentro de alguém, que não teve escolha a não ser escrevê-lo. Deus impulsionou a tocar a trombeta e distribuir as pás, espero ter feito isso na autoria deste livro. Muitos analistas e observadores, tanto locais quanto internacionais, sempre aludiram que a mudança não é tão iminente e possível na nação do Zimbábue. Concidadãos sucumbiram a imaginar o país através das lentes de adivinhos, preditores, economistas, prognosticadores, analistas políticos, cientistas políticos, para mencionar apenas alguns, bem! imagine se você pudesse ver o Zimbábue através dos olhos de Deus agora?

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma dica de leitura. 

Quem lê, é um emissor. 

sexta-feira, 29 de julho de 2022

O livro "Lugar de Fala" de Djamila Ribeiro, é a nossa Dica de Leitura


Por: Beni Dya Mbaxi

Djamila Taís Ribeiro dos Santos é uma importante voz contemporânea em defesa dos negros e das mulheres. Filósofa, ativista social, professora e escritora, Djamila corajosamente denuncia a violência e a desigualdade social - principalmente contra negros e mulheres - tão características da sociedade brasileira. O seu livro Pequeno manual antirracista, que trata do racismo estrutural arraigado no Brasil, recebeu o prêmio Jabuti.

O livro narra o conceito de "LUGAR DE FALA" na visão de mulheres intelectuais negras durante a história e movimentos, a autora traz visões de várias entre elas; é a visão de Sojourner Truth, na verdade, a pensadora, Djamila Ribeiro, traz neste maravilhoso livro  algumas abordagens das mulheres intelectuais negras e empoderadas. Realça também os movimentos feministas e suas grandes precursoras, dá ênfase ao feminismo negro.

Traz visões de feministas como Bell Books, Audre Lorde, Lélia Gonzalez e outras. Na verdade, a filósofa e escritora brasileira, Djamila Ribeiro, traz nesta obra o olhar profundo do que é LUGAR DE FALA no feminismo negro na voz de várias feministas e ativistas. Portanto, aconselho-vos a lerem este magnífico livro.

"Quem lê, é um bom emissor" 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

ESCRITAS INQUIETAS - Nº14... O RETRATO DE DORIAN GRAY (Oscar Wilde)


Por: Cláudio Raul

* Título Original: O retrato de Dorian Gray

* Gênero do Livro: Romance

* Autor: Oscar Wilde

* Editora: Companhia das Letras

* Ano de Publicação: 2012

* Número de Páginas: 260

* Nota:⭐⭐⭐⭐⭐

Oscar Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854, em Dublin, na Irlanda. Mais tarde, mudou-se para Londres e se tornou um dos mais famosos escritores de língua inglesa, principalmente devido às suas peças de teatro. No entanto, sua obra mais conhecida mundialmente é o romance O retrato de Dorian Gray.

SINOPSE

O livro conta história de Dorian, um rapaz bonito, inteligente, rico, e com uma personalidade surpreendente, Dorian vê a sua vida mudada, quando é convidado pelo seu amigo basil, a pousar para uma pintura, para surpresa de Dorian, ele já mais imaginaria que aquele retrato se tornaria a sua maldição.

MINHA OPINIÃO:

Gostei realmente do livro, uma narrativa de fácil acompanhamento, marcado por vários mistérios para se resolver, as personagens foram muito bem criadas, e enquadradas, um livro repleto de fortes emoções, carregada por varias abordagens, como a desamor, a amizade, confiança, lealdade, Etc. Outro ponto que é bastante cativante é a maneira como Oscar Wilde, retrata ou descreve cuidadosamente, e cheia de emoções, os hábitos e costumes da época burguesa. 

* Aconselho a lerem, pois é uma daquelas "Leituras Indispensáveis". 



sexta-feira, 8 de julho de 2022

"Livro das mulheres" de Osho, é a nossa Dica de Leitura


Por: Beni Dya Mbaxi

Bhagwan Shree Rajneesh e Osho, foi um guru indiano líder do movimento Rajneesh. Durante sua vida, ele foi visto como um místico e um polêmico líder do novo movimento religioso. Rajneesh também criticou Mahatma Gandhi e a ortodoxia religiosa hindu. Ele enfatizou a importância da meditação, atenção plena, amor, celebração, coragem, criatividade e humor - qualidades que ele via como sendo suprimidas pela adesão a sistemas de crença estáticos, pela tradição religiosa e pela socialização. Ao defender uma atitude mais aberta à sexualidade humana, ele causou controvérsia na Índia durante o final dos anos 1960 e ficou conhecido como "o guru do sexo".

Sobre o livro: 

O livro traz profundas Reflexões sobre o o universo feminino e algumas vez a naturalidade humana. Osho diz que "A mulher deve ser amada e não compreendida". Esta como outras frases provocadoras, o guru do sexo inunda este vasto livro, na verdade, este livro são várias palestras administrada pelo Osho em várias partes do mundo. O livro empodera o ser feminino em várias situações, o guru realça que a mulher sempre foi maior que o homem, e que o homem sempre foi pequeno, razão pela qual, sempre procurou inferiorizar a mulher...

"O homem é muito fraco no que diz a sexualidade, tanto que pode ter apenas um orgasmo, diferente da mulher que tem múltiplo orgasmo. Esta e outras frases, é possível encontrar neste maravilhoso livro, que aborda vários aspectos feminino e a essência do ser HUMANO. 

Portanto, aconselho-vos a lerem este magnífico livro. "Quem lê, é um bom emissor"

sexta-feira, 1 de julho de 2022

"Serei sempre o teu abrigo" de Valter Hugo Mãe, é a nossa Dica de Leitura


VALTER HUGO MÃE é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. Sua obra está traduzida em muitas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou os romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o apocalipse dos trabalhadores, o remorso de Baltazar Serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros e As mais belas coisas do mundo. E o livro de memórias Contra mim. A sua poesia encontra-se reunida no volume Publicação da mortalidade.

Sobre o livro: 

Este pequeno e maravilhoso livro do grande escritor português, "Valter Hugo Mãe", é composto por 52 páginas, esta obra é dedicada aos seus avós. O escritor fala da lucidez e do amor protagonizados pelos seus avós, logo no primeiro texto da obra, a sua avó mostra que amar é melhorar e saber. O autor fala do seu avô que tinha a vida como oficina e para ele a vida era uma tarefa, ele era um excelente cozinheiro. 

Encontramos na obra a frase que originou o título. "Serei sempre o teu abrigo" quem mandou para fora esta frase foi a sua avó enquanto pegava a cabeça do seu avô debaixo da árvore. O autor fala de vários acontecimentos, realçando também o lado heroico dos seus avós em meio de tantas dificuldades. 

Portanto, aconselho-vos a lerem este magnífico livro. "Quem lê, é um bom emissor" 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Escritor Angolano Beni Dya Mbaxi comemora o segundo ano como colunista do blog Choque Cultural Buíque


No dia 20 do corrente mês, a coluna Dicas de Leitura, assinada pelo jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi, comemorou seu segundo ano levando para centenas de leitores o que de melhor existe na literatura mundial, em especial os escritores do presente e do passado do Brasil e de Angola.

Dya Mbaxi é um daqueles escritores em ascensão, que consegue enxergar muito além do horizonte, fazendo com que o imaginário dos seus leitores seja aguçado. Eu sempre digo que procurava um "Parceiro Cultural", mas acabei encontrando um irmão do outro lado do oceano, mais precisamente em Angola, alguém que retribui o mesmo carinho sem nenhuma cerimônia.

Em uma nota enviada para nosso blog, Beni Dya Mbaxi deixou a seguinte mensagem:

Hoje, vejo que tudo ainda é um sonho, tornei-me colunista deste maravilhoso blogue cultural em 2020, no mês de Maio, e hoje faço 2 anos como Colunista, assinando a Dicas de Leitura.

Lembro quando o grande amigo Leonardo entrou em contato comigo, e explicou-me a ideia, adiantou dizendo que conheceu-me através de um vídeo meu que viu no YouTube, acertamos e daí seguiu...

Hoje, fico feliz em saber que todas as sextas-feiras temos as Dicas de Leitura. Ler é um exercício maravilhoso, e cada vez mais fico feliz em poder conectar vários países por intermédio dos livros, estou muito feliz e espero continuar anos pós anos falando de livros neste lindo e maravilhoso blogue cultural. A amizade que existe entre mim e o Leonardo já tornou-se eterna, e este intercâmbio ajuda cada vez mais ambas Cultura que é a Brasileira e Angolana. 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

O livro "Thato deseja ser uma borboleta", de Paula M.O. Otukile, é a Dica de Leitura desta semana


Por: Beni Dya Mbaxi

Paula O. M. Otukile é uma entusiástica jovem ativista da violência baseada no gênero de Motswana e autora premiada. Ela escreveu mais de 20 livros e é a primeira jovem africana a colaborar com mais de 10 escritores africanos de diferentes países africanos. Poliglota de renome, estudou francês, mandarim, fala português, espanhol, inglês e várias línguas africanas.

Paula O. M. Otukile é escritora e fundadora do projeto Mulher Forte de premiação de literatura africana que reconhece escritores, poetas e literatura africanos como um todo e inspira africanos a crescer e vender seus livros e artesanato, além de fazer webinars e workshops.

Sobre o livro 

Este livro é sobre violência baseada em gênero e conscientização sobre abuso sexual. Trata-se de uma criança de dez anos que é abusada sexualmente por seu jardineiro enquanto a mãe está sendo abusada fisicamente pelo pai.

Ele fala no modo bebê para atender às crianças. A verdadeira questão é sensibilizar o abuso de forma transversal sem deixar nenhuma idade, pois as crianças são as que mais sofrem! O livro está em suaíli, espanhol, português, setswana e inglês. 

Thato deseja ser uma borboleta é um livro baseado em um tema no qual uma criança entra em um modo de fuga ao se transformar em uma borboleta para fugir do abuso, sempre que é abusada.

Ele explora o trauma e a dor que as crianças passam. E não termina aí, este livro tem perguntas e respostas para as crianças compreenderem e saberem o que fazer se alguém as machucar ou abusar delas. Sexo no passado era um tabu, mas agora não é, até o abuso machista e masculinista do poder no lar é destacado. Este livro ganhou um prêmio internacional de literatura no prêmio Global AfriCAN Honoree na África do Sul em julho de 2021.

Aconselho-vos a lerem este maravilhoso livro de poemas, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê, é um bom emissor".

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Bebiana, conto do escritor "Luandino Viera", é a Dica de Leitura desta semana


Por: Beni Dya Mbaxi

José Luandino nasceu a 4 de Maio de 1935, é um escritor e tradutor luso-angolano. Originário da vila de Ourém, aos três anos de idade José Vieira Mateus da Graça, que viria a adoptar o nome literário de José Luandino Vieira, viajou para Angola, juntamente com os seus pais. 

Passou toda a infância e juventude em Luanda, onde fez os estudos secundários. Com o eclodir da Guerra Colonial, ingressou nas fileiras do MPLA, participando na luta armada contra Portugal. Já antes estivera detido pela PIDE, por se manifestar contra a ditadura, em 1959; voltaria a ser detido em 1961, e subsequentemente condenado a 14 anos de prisão. 

Até 1964 passou por várias cadeias em Luanda, até que no último desses anos foi transferido para o campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde passou oito anos...

Sobre o Conto 

O conto "Bebiana" faz parte do livro "Cidade e Infância", livro composto por dez contos. A primeira edição foi publicado em Portugal, na coleção de autores  ultramarinos, Lisboa 1960, na CEI "Casa dos Estudantes do Império". 

- O conto Bebiana é o quinto conto do livro referenciado acima, Cidade e Infância.

O narrador deste magnífico conto é participante, sendo ele jovem, apaixonado por uma das filhas de Dona Ana, senhora que realizava bailes em sua casa, esta mesma senhora gostava de contar estórias, mas durante um bom tempo recusou contar  à sua própria história, tinha mais prazer em contar estórias dos outros, mas o jovem apaixonado por sua filha  Bebiana insistiu até então certo dia, a realizadora de bailes decidiu contar a sua própria história, revelou que foi esposa de seu patrão branco, o mesmo colocou em sua barriga preta duas crianças, e a deixou viúva, as suas filhas mulatas tornaram-se estudiosas e trabalhadoras.

Dona Ana contou à sua história crua e nua para o jovem que ela tanto almejava para ser seu genro, sendo ele branco, alegava que seriam um casal perfeito, profetizava que sua filha mulata, Bebiana, casando com homem branco as coisas ficam muito fácil, dava ênfase a importância do homem branco, que valia mais que um homem preto, o complicado era uma mulata casar com homem da cor do carvão...

É um conto interessante que leva os leitores (as) em grandes reflexões, por isso, aconselho-vos a lerem este magnífico conto, do escritor angolano que dispensa apresentações, Luandino Viera. 

Aconselho-vos a lerem este maravilhoso livro de poemas, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê, é um bom emissor". 

quinta-feira, 31 de março de 2022

A Peça Teatral "A última Masoxi", baseada no livro do escritor Beni Dya Mbaxi, lotou o anfiteatro Wyza da Fundação Arte e Cultura, em Luanda


A peça teatral baseada na obra "A última Masoxi" do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, lotou o anfiteatro Wyza da fundação Arte e cultura, a peça foi exibida na quarta feira, dia 30 de Março, uma peça que teve como principais personagens crianças, que conseguiram entreter o povo embora tendo uma temática muito forte e interventiva, a obra dá ênfase ao abuso sexual a menores e a violência doméstica...

A peça aborda a estória da menina angolana de 11 anos, conhecida como Masoxi, quando criança, vivia com a mãe, toxicadependente e com o suposto padrasto, num lar emocionalmente instável, por isso, sentia que era responsabilidade sua cuidar da mãe, mesmo sendo tão nova, aos 11 anos, após o falecimento da sua progenitora, ela foi posta em cárcere privado e abusada sexualmente pelo seu padrasto durante anos. Passou por experiências traumatizantes e difíceis.


Beni Dya Mbaxi, o escritor da obra, e o responsável e professor dos "Alunos de escola de Arte", jovem Wengui Dias, demostraram suas satisfações e a grande alegria de verem o desejo concretizado. 

O público ficou totalmente satisfeito com a performance apresentada pelos "Alunos de escola de Arte". 

segunda-feira, 28 de março de 2022

O livro "A última Masoxi" do jovem escritor Beni Dya Mbaxi será exibido em peça teatral.


O livro A última Masoxi do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, vem ganhando espaço no mundo da arte, agora será exibido em peça teatral, na quarta-feira, 30 de Março, na Função Arte e Cultura, em Luanda, na ilha de Luanda, às 18 horas, entrada gratuita. 

O jovem escritor Beni Dya Mbaxi vem fazendo campanhas interessantes com a obra, já passou em várias instituições falando da obra e inclusive está numa campanha com o ministério do interior, campanha esta que é abordado o abuso sexual a menores e o perfil do abusador. 

De realçar que a Peça Teatral será exibida pelos "Alunos da Arte", de lembrar também que o livro ganhou uma distinção no ano 2021 na África do Sul com o prêmio global dos escritores africanos, na categoria do empoderamento às crianças.

O livro A última Masoxi foi lançado pela primeira vez na Inglaterra, em Londres e posteriormente em Angola,em Luanda. O jovem escritor é autor de cinco obras publicadas.


BIBLIOGRAFIA:

2018 - Quando não olhas para trás (Contos)

2019 - A menina da Burca (Romance)

2019 - Musseque e outras reflexões (Ensaios)

2020 - Pensar fora da caixa (Ensaios)

2020 - A última Masoxi (Romance) 


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O livro "Sangue Negro", de Noémia de Sousa é a Dica de Leitura desta semana


Por: Beni Dya Mbaxi

Escritora moçambicana, Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares nasceu a 20 de setembro de 1926, em Lourenço Marques (hoje Maputo), Moçambique, e faleceu a 4 de dezembro de 2002, em Cascais, Portugal. Poetiza que, numa espécie de postura predestinada, desembaraçando-se das normas tradicionais europeias, de 1949 a 1952 escreve dezenas de poemas, estando muitos deles dispersos pela imprensa moçambicana e estrangeira. Com apenas 22 anos de idade, surge na senda literária moçambicana num impulso encantatório, gritando o seu verbo impetuoso, objetivo e generoso, vincado (bem fundo) na alma do seu povo, da sua cultura, da sua consciência social, revelando um talento invulgar e uma coragem impressionante. Mestiça, revela ser marcada por uma profunda experiência, em grande parte por via dessa mesma circunstância.

Sobre o Livro: 

Nesta edição chancelada pela editora Kapulana, em 2016. "Sangue Negro", um livro composto por 13 poemas, considerado o único livro publicado na carreira da escritora, às poesias são marcadas por  luta de libertação de Moçambique sua terra natal, nota-se nos versos o engajamento, a coragem de uma mulher, ainda clamando e suplicando aos colonizadores que a retirassem tudo, mas não a música. Podemos ver num dos versos de sua poesia intitulada "Súplica":

- Por isso pedimos 

 de joelhos pedimos 

tirem-nos tudo...

Mas não nos tirem a vida

Não nos levem a música! 

O eu-poetico que não foge muito do eu-autora, recorda à sua infância, marcada pela saudade de sua mãe; 

- Ainda grito 

Porque quero ser ainda, sempre, pela vida fora

O que fui outrora: 

Rainha nas costas de minha mãe! 

Portanto, é um livro interessante de se ler, aproveite a oportunidade, leia assim que puder. Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leitura! "Quem lê, é um bom emissor". 



sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

DICA DESTA SEMANA, É O LIVRO “UM ARTISTA DA FOME” DO ESCRITOR TCHECO, FRANZ KAFKA


Por: Beni Dya Mbaxi*

Franz Kafka (1883-1924) foi escritor tcheco, de língua alemã, considerado um dos principais escritores da Literatura Moderna. Suas obras retratam a ansiedade e a alienação do homem do século XX. Franz Kafka nasceu em Praga, na época do Império austro-húngaro, na atual República Tcheca, no dia 3 de julho de 1883. Era filho de Julie Kafka e de Hermann Kafka, rico comerciante judeu. Cresceu sob a influência das culturas judia, tcheca e alemã. Sua infância e adolescência foram marcadas pela figura dominadora do pai para quem apenas o sucesso material era importante.

De 1901 a 1906 estudou direito na Universidade de Praga, onde conheceu seu grande amigo Max Brod, seu posterior biógrafo. Ainda estudante, frequentava os círculos literários e políticos da pequena comunidade judaica onde circulavam ideias e atitudes críticas e inconformistas, com que Kafka se identificava. Após concluir o curso começou a trabalhar em uma companhia de seguro como inspetor de acidentes de trabalho. Apesar da competência profissional estava sempre insatisfeito, pois não podia se dedicar totalmente à atividade literária como desejava.

Sobre o Conto

É um conto extremamente interessante, ajuda-nos a refletir os tempos difícies vividos pelos artistas, e não só naquela altura, como também podemos fazer uma intertextualização com os tempos de hoje. A narrativa “Um Artista da Fome” faz-nos refletir profundamente, o seu criador “Franz Kafka” tem a qualidade de fazer o leitor se identificar com os seus escritos, há verosimilhança com a realidade enquanto desenrola-se a narrativa. 

Por muito tempo, o artista da fome foi o centro das atenções, mostrando o seu corpo magrelo, com sua costela salienta e jujuava sem parar, isso encantava o povo. Naquela altura, suas perfomances conseguiram enterter o público, embora existia alguns que não acreditavam no seu jejum e o que mais espantava o público é quando soltava à sua voz, dizia que era a coisa mais fácil do mundo.  Depois de tanto tempo útil pelo povo, o artista da fome nunca passou-lhe à cabeça que um dia deixaria de ser o foco dos holofontes e que ele  deixaria  de encantar o público. 

Voltaremos nas proximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. “Quem lê, é um bom emissor”. 

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A coluna desta semana, é o conto “A MULHER MAIS LINDA DA CIDADE”, do Escritor Norte-americano CHARLES BUKOWSKI

Henri Charles Bukowski nascido, Andernach,16 de Agosto de 1920, morreu em Los Angeles, 9 de Março de 1994. Foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra, de caráter inicialmente obceno e estilo totalmente coloquial, com discrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinou gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar. 

SOBRE O LIVRO

Este conto, é o primeiro conto do livro “ Crónica de um amor louco. Ereções, ejaculações, exibicionismos – parte 1. 

É um conto interessante! Narra história de Cass, a mais nova de cinco irmãs, considerada por muitos louca, mas para o narrador participante, era a mulher ideal, não era apenas uma simples mulher, era a mulher mais linda da cidade, mas Cass não aceitava a sua beleza. Razão pela qual, tentou várias vezes o homicidio, esta prática, deixava muitas vezes enfurecido o seu grande admirador, que nunca se achou a nivel dela. 

Cass abandonada pelos pais, ela e as suas irmãs foram criadas num convento, suas irmãs nunca contentaram-se com a forma que Cass despreza a sua beleza, para elas poderia fazer mais com o lindo rosto, e sendo mistiça de india e com cabelos pretos, talvez conseguiria rapidamente as coisas. Muitas vezes, Cass duvidava da sua beleza, podemos apreciar num dos dialogos da narrativa com o narrador participante:     

— Me acha bonita? — Perguntou

— Lógico que acho, mas não…é mais que uma simples questão de beleza…

— As pessoas sempre me acusam de ser bonita. Acha mesmo que sou? 

Esta duvida  atormentava-a o tempo todo, porque Cass queria ser valorizada por ser humana e não apenas pela beleza, e afirmava sempre que gostaria de ser feia como o seu admirador, havia momento que Cass desfigurava-se em várias partes do corpo para poder ficar feia e ser negada, mas nem mesmo esta prática afastava-lhe de ser bonita.

Este conto, é um conto muito interessante, achei-o muito actual e leva-nos a uma reflexão profunda sobre a importância do ser e da beleza, por isso, recomendo-vos! 

Voltaremos nas proximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. “Quem lê, é um bom emissor”.

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.

domingo, 14 de novembro de 2021

E O PRÊMIO DE "ESCRITOR REVELAÇÃO DO ANO 2021" VAI PARA BENI DYA MBAXI

O jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi recebeu no dia de ontem (13/11) mais uma premiação, trata-se da 1ª EDIÇÃO DOS PRÊMIOS CAZENGA MODA BY LUADINA 2021 que contou com 25 categorias de premiações. O escritor da Masoxi venceu  na categoria de ESCRITOR REVELAÇÃO DO ANO. 

Vale ressaltar que o escritor já havia recebido um prêmio no mês de agosto, Prêmio Global dos Escritores Africanos 2021, na África do Sul. Isso apenas confirma o quão dedicado é o nosso amigo e escritor Dya Mbaxi, um jovem que não tem medo de sonhar e que é bastante ousado nas suas escritas.


Obras Publicadas: 5 (cinco) obras lançadas no mercado

  • Quando Não Olhas Para Trás;
  • A Menina da Burca;
  • Musseque e Outras Reflexões;
  • Pensar Fora da Caixa; e
  • A Última Masoxi

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A COLUNA DESTA SEMANA É O LIVRO “MEU AMOR DA RUA 11”, DO ESCRITOR ANGOLANO - AIRES DE ALMEIDA SANTOS

Por: Beni Dya Mbaxi*

Aires de Almeida Santos nasceu em 1922, no Chinguar, tendo falecido em 1992, em Benguela. Após os estudos liceais, viria a ser guarda-livros e jornalista, colaborando em diversas publicações: Estudos Ultramarinos, Jornal de Benguela, O Lobito, Planalto, Mensagem (CEI), Província de Angola e Jornal de Angola. O seu compromisso com valores sociais, em defesa da liberdade e de independência, valeu-lhe a deportação na década de 50, acabando por ser preso. Libertado nos finais, figurando em diversas antologias: Antologia de Poesia Angola, Poetas Angolanos, Literatura Angolana de Expressão Portuguesa e Poesia Africana di Rivolta e outras. A sua obra “Meu Amor da Rua Onze (1987) recebeu o Prémio Nacional de Literatura da UEA em 1988. 

Sobre o Livro

É um livro com apenas 63 páginas, dividido em 4 capítulos, esta edição faz parte dos onze clássicos da literatura angolana. Esta obra, foi em escrita em 1987, e conquistando assim o troféu da literatura nacional da UEA “União dos Escritores Angolanos”. 

Esta obra poética, apresenta uma diversidade temática do Eu-lírico que não foge muito do Eu-autor. Os poemas apresentam uma linguagem simples, isso, foi uma das coisas que mais me encantou neste maravilhoso livro, realçando que a mesma está dividida em quatro capítulos, no primeiro capítulo, o Eu-lírico começa falando da dor e a saudade que sentia de sua filha e dos seus amores antigos, enquanto estava detido numa das cadeias de luanda em 1966. 

… A minha filha / A dor, o desespero / Deixa chorar meus olhos / Deixa comigo / O peso do sonho tão antigo/ para ti, querida / paz, amor, ternura…

Por tua culpa, Mulata / Meu coração anda atoa / Pois sei que foi causa disso / O feitiço do teu corpo…

Nos trechos acima, vimos os desesperos do Eu-lírico e a sua angústia de estar distante das pessoas que amava ou desejava. No próximo capítulo, o Eu-lírico depara-se de novo com a saudade, e espanta-se com a transformação da sua terra. Como o meu bairro mudou/ Como o meu bairro está triste / Porque a mulemba secou…

O Eu-lírico que não se distancia muito do Eu-autor da ênfase a “Saudade” seguindo dizendo… Tenho saudades, meu Deus / Tantas, tantas que nem sei / Como me cabem aqui…

No próximo capítulo, o Eu-lírico fala da esperança de voltar a ver a alegria em sua terra e os sorrisos nos rostos dos seus irmãos (Angolanos) e também questiona a todos dizendo… (Quem?) não gosta da maravilha que a natureza proporciona ou da grande oferta de Deus? 

No último capítulo, o Eu-lírico fala dos seus amores e um deles é o seu famoso. “Meu Amor da Rua Onze” que deu assim o título ao livro.

“Tantas juras nos trocámos 
Tantas promessas fizemos,
Tantos beijos nos roubamos
Tantos abraços nos demos 
Meu Amor da Rua Onze” …

Este livro, é uma obra que recomendo a todos! Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. “Quem lê, é um bom emissor”.

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

DICA DE LEITURA: Livro "DIÁRIO DE UM LOUCO, de Nikolai Gogol

Por: Beni Dya Mbaxi*

Nikolai Gogol (1809-1852) foi um escritor russo. Sua obra situa-se no estilo do realismo da literatura russa, apesar de alguns trabalhos apresentarem características do surrealismo. Sua principal obra foi “Almas Mortas” - considerada a primeira novela russa moderna. Destacam-se também "Diário de um Louco" e "Nariz". Nikolai Vassilievitch Gogol nasceu em Velyki Sorotchintsi, no Império Russo, na região da atual Ucrânia, no dia 31 de março de 1809. Sua nacionalidade hoje é reivindicada tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia.

Minha Opinião Sobre o livro: É um livro bastante curto, mas com uma linguagem clara, o escritor consegue prender o leitor. "É um livro que tira risada do leitor através das frases ditas pela personagem principal". Aproveito dizer que o narrador é participante, logo, quero dizer que o narrador é o personagem principal. A estória é interessante, embora, é pintada pelo fantástico bem colado com o realismo. Esta linda obra é considera como umas das principais obras da literatura moderna russa, o livro narra estória de um conselheiro titular, que vive aborrecido com o seu trabalho e acaba por se apaixonar com a filha do seu chefe, mas impossível de estarem juntos! O personagem principal acaba a estória pensando que é rei de Espanha. Contundo, acho que essa  utopia de ser rei o leva a uma pequena epifania. Aconselho-vos a procurarem a ler esta magnífica obra! 

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê, é um bom emissor". 

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A Coluna ESCRITAS INQUIETAS, assinada pelo Jovem Angolano CLAÚDIO RAUL, estreia em OUTUBRO

O blog Choque Cultural Buíque fechou mais uma parceria, que trará aos nossos leitores inúmeras "ESCRITAS INQUIETAS", uma coluna assinada pelo jovem influenciador e futuro pedagogo Cláudio Raul. Nesta coluna descobriremos quais livros são ou continuam sendo considerados impuros, imorais e perturbadores da história da literatura. Simplificando ainda mais, o nosso colunista passará a falar de livros mais pesados e controversos da história da literatura,  aqueles livros que muitos não conseguem ler.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Dicas de Leitura: "SE AGOSTINHO NETO NÃO FOSSE POLÍTICO", Ensaio do escritor Beni Dya Mbaxi, em homenagem ao POETA MAIOR

Por: Beni Dya Mbaxi*

42 anos após a morte do poeta maior. - Agostinho Neto, Manguxi, cresci ouvindo que foste o primeiro presidente e poeta maior da minha linda pátria Ngola depois então República Popular de Angola,mas dava-se mais ênfase ao primeiro presidente, então, achei te ter na minha concepção como o primeiro presidente, ouvi que morreste muito cedo. Que pena! Neto Vakwee. Mas, tive oportunidade de ouvir que se doaste para ver Angola independente. A primeira oportunidade que tive, ouvi o teu poema "Caminho do mato" e depois o "Contratados", mas confesso que na minha concepção,  eras ainda o primeiro presidente e nunca o poeta maior, mas quando cheguei à universidade, encontrei o outro Neto, o Neto Poeta e não o político. Nas aulas de literatura, pude perceber que existiu um verdadeiro nacionalista, aquele que viu os musseques como o seu mundo, aquele que espalhava as dores dos contratados nas estrofes, aquele que lutou em descobrir Ngola, o homem que se fez  quintandeiro para vender a liberdade aos seus irmãos, aquele que suportou as dores nas horas difíceis quando partiu deixando suas  mães negras. Agora, vai a minha pergunta.

 - Se o Neto não fosse político? Ah! Ngana Nzambi, Cikalengo!

Se o Neto não fosse político, às suas poesias seriam sobre as belezas que a nossa terra carrega, quem sabe seria um pouco mais ousado, escreveria sobre as curvas dos corpos esbeltos de todas Marias Eugênias que se cruzavam com ele, se Neto não fosse político, escreveria os sorrisos largos do povo que nunca sentiu na pele a escravidão e a guerra, se Neto não fosse político, não teria a necessidade de fugir um mundele e um irmão do partido oposto e nem precisaria de exílio para se sentir livre, se Neto não fosse político, teríamos os poemas mais lindos sobre Icolo Bengo, se Neto não fosse político, eu não teria o poema "Crueldade" como o meu favorito, se Neto não fosse político, não teríamos que anunciar à nossa independência no dia 11 de novembro de 1975, se Neto não fosse político, Eu apenas conheceria o poeta maior e não o primeiro presidente, se Neto não fosse político, teríamos apenas a esperança não necessariamente a sagrada, apenas teríamos a ESPERANÇA de um povo alegre por ter um POETA MAIOR. 

SOBRE O POETA MAIOR: 

António Agostinho Neto político, médico e poeta. Nascido em 1922, foi o primeiro presidente da República Popular de Angola. Desde cedo um opositor do domínio colonial português, foi por várias vezes detido em Lisboa, onde foi estudante universitário, e em Cabo Verde. Em 1962, fugiu para Marrocos, onde se juntou ao movimento de libertação no exílio. No mesmo ano foi eleito presidente do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA). Nessa qualidade, proclamou, a 11 de Novembro de 1975, a independência do país. Colaborou em várias revistas, jornais e publicações culturais e publicou diversos livros, dos quais se destacam o seu primeiro livro, Náusea (1952), Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957), Com os Olhos Secos (1963) e Sagrada Esperança (1974). Recebeu o prémio Lótus (1970) e o Prémio Nacional de Literatura (1975). Morreu em aos 10 de Setembro de 1979, na Rússia.

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. Quem lê, é um bom EMISSOR.

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A Dica desta semana, é a Poesia Emblemática "AFRICANIZANDO", do Escritor Moçambicano, MORGADO MBALATE

Por: Beni Dya Mbaxi*

Morgado Henrique Mbalate, mais conhecido por "Morgado Mbalate", nasceu em Maputo, em Moçambique, a 6 de setembro de 1993, distinguido com a menção honrosa pela obra Ode ao Ninho no Prêmio Mundial de Poesia Nosside edição 2014. Foi distinguido com a menção honrosa pela obra Moçambicanizando no Prêmio Fernanda de Castro na categoria de Poesia no IV Concurso Internacional de Poesia & Prosa edição 2017. Foi distinguido com um certificado de mérito pela marca e empresa criativa Morgado Mbalate no programa de empreendedorismo Starting Your Creative Enterprise (Começando o Seu Negócio Criativo) edição 2020. Foi distinguido com um certificado de mérito pela obra Morada no SOLAR DE POETAS edição 2014. É autor e poeta moçambicano. Licenciado em Filosofia pela Universidade São Tomás de Moçambique (USTM, 2018)...

SOBRE A POESIA: A poesia ganhou destaque na nossa coluna de Dicas de Leituras, porque a mesma foi incluída no livro do 2º e 8º ano, no Brasil. Além disso, é uma poesia que vem ganhando espaço no mundo todo! A mesma poesia faz parte do livro "A Arte suave da palavra". 

Podes adquirir o livro apartir do SITE

POEMA ||Africanizando||

“Quando o meu sonho me ilumina eu escrevo África.
África me faz e me rodeia. Eu amo essa gente cheia de África.
O chão da África tem cheiro de mim.
Na África, todos os caminhos nos levam às fontes da terra e às origens do mundo.
E o que me torna africano?
É o amor pela terra e pela cultura. 
A terra me ilumina.
A cultura me encanta.
Minha alma é atravessada por imensos rios, como rio Nilo, que nasce no meu corpo.
Em mim, há quedas de águas, sobre mim, caminham cursos de rios.
A maioria dos rios da África nasce no planalto dos olhos.
Por isso, eu caminho de mãos dadas com a flora e a fauna.
Sou savana africana de mim mesmo.
A poesia africana é para se vestir dela e correr poemas pelo mundo.
E eu escrevo para justificar a poesia africana.
Não acredito na riqueza material fácil e rápida para todos os africanos.
Mas acredito no ideal de riqueza espiritual através da promoção da cultura.
Eu hoje escrevo o coração da África.
Nunca me separo da África porque a trago dentro de mim.
África é dentro de mim”.

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê é um bom EMISSOR". 

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.