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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

ESCRITAS INQUIETAS - Nº9... FLORES PARA ALGERNON (Daniel Keyes)


Por: Cláudio Raul

*Titulo do Livro: Flores para Algernon.

*Autor: Daniel Keyes

*Género: Romance

*Ano: 1966

*Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

Nascido no Brooklyn, em Nova York, Daniel Keyes foi graduado e mestre pela Brooklyn College. Publicou oito livros, e o seu maior sucesso foi Flores para Algernon, com mais de 5 milhões de cópias vendidas. Também trabalhou como comerciante marinho, editor, professor de ensino médio e professor universitário na Universidade de Ohio, onde foi condecorado como Professor Emérito em 2000. Ganhou os prêmios Hugo e Nebula por seu trabalho como escritor e, em 2000, foi escolhido como Autor Emérito pela Science Fiction and Fantasy Writers of America (Escritores de Ficção Científica e Fantasia da América). Faleceu em 2014.

SINOPSE: 

O livro conta história de Charles um garoto, doente mental com um que QI de 68, considerado retardado, e passa por uma operação para se tornar um super dotado, apôs o esperimento, Charles­ chega atingir um QI de 178." a operação é concluída, mas o que eles não esperavam, é que ela têm um preço.

OPINIÃO INQUIETA: 

Uma narrativa em que o autor nos deixa sem saida, auxiliando a nossa alma de medo e esperança. Mas a esperança vai logo se desfazendo a medida que acompanhamos o erendo, dando lugar a uma felicidade utópica, há um sentimento que realmente é verdadeiro, a dor, chega um momento em que há uma aceitação por parte do leitor, de que o protagonista terá realmente o final esperado.

* Aconselho a lerem, pois é uma daquelas "Leituras Indispensáveis".



terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A Dica de Leitura desta semana, é o conto "O Machete", de Machado de Assis


Por: Beni Dya Mbaxi

Machado de Assis (1839-1908) é um dos maiores representantes da literatura brasileira. O grande escritor foi o responsável por inaugurar o Realismo, que teve como marco inicial a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", publicada em 1881. Machado deixou um conjunto vasto de obras. Foi contista,cronista, jornalista, poeta e teatrólogo, além do que é o fundador da cadeira n.º 23 da Academia Brasileira de Letras.

Sobre o Conto: 

O conto "O Machete" foi publicado originalmente em Jornal das Famílias , 1878. Este conto, é o primeiro na coleção feita pelo inglês "Jhon Gledson" na obra "50 contos de Machado de Assis". 

- O conto narra história do jovem Inácio Ramos, o violonista, que aprendeu a tocar o instrumento com o seu dez anos de idade, aprendera com um senhor alemão que veio à sua cidade, e o jovem tornara assim um grande artista, que encantara dois estudiosos que vieram de São Paulo para sua cidade, jovem Inácio Ramos, casou-se com uma jovem de 17 anos, Carlotinha, que o entendera à sua condição de vida, Inácio amara o violoncelo, o instrumento onde mostrava à sua mestria na arte e sua melancolia nata. Mas, com passar do tempo se encantou também por outro instrumento, o machete, instrumento que ele dizia ser Melhor...

Este conto, mostra a mestria do uso da ironia e as grandes metáforas usadas pelo o pioneiro do realismo brasileiro, o grande Machado de Assis, é um conto indispensável de se ler, o final da narrativa surpreendente qualquer leitor. 

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. "Quem lê, é um bom emissor". 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

terça-feira, 30 de novembro de 2021

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A Coluna ESCRITAS INQUIETAS, assinada pelo Jovem Angolano CLAÚDIO RAUL, estreia em OUTUBRO

O blog Choque Cultural Buíque fechou mais uma parceria, que trará aos nossos leitores inúmeras "ESCRITAS INQUIETAS", uma coluna assinada pelo jovem influenciador e futuro pedagogo Cláudio Raul. Nesta coluna descobriremos quais livros são ou continuam sendo considerados impuros, imorais e perturbadores da história da literatura. Simplificando ainda mais, o nosso colunista passará a falar de livros mais pesados e controversos da história da literatura,  aqueles livros que muitos não conseguem ler.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Dicas de Leitura: "SE AGOSTINHO NETO NÃO FOSSE POLÍTICO", Ensaio do escritor Beni Dya Mbaxi, em homenagem ao POETA MAIOR

Por: Beni Dya Mbaxi*

42 anos após a morte do poeta maior. - Agostinho Neto, Manguxi, cresci ouvindo que foste o primeiro presidente e poeta maior da minha linda pátria Ngola depois então República Popular de Angola,mas dava-se mais ênfase ao primeiro presidente, então, achei te ter na minha concepção como o primeiro presidente, ouvi que morreste muito cedo. Que pena! Neto Vakwee. Mas, tive oportunidade de ouvir que se doaste para ver Angola independente. A primeira oportunidade que tive, ouvi o teu poema "Caminho do mato" e depois o "Contratados", mas confesso que na minha concepção,  eras ainda o primeiro presidente e nunca o poeta maior, mas quando cheguei à universidade, encontrei o outro Neto, o Neto Poeta e não o político. Nas aulas de literatura, pude perceber que existiu um verdadeiro nacionalista, aquele que viu os musseques como o seu mundo, aquele que espalhava as dores dos contratados nas estrofes, aquele que lutou em descobrir Ngola, o homem que se fez  quintandeiro para vender a liberdade aos seus irmãos, aquele que suportou as dores nas horas difíceis quando partiu deixando suas  mães negras. Agora, vai a minha pergunta.

 - Se o Neto não fosse político? Ah! Ngana Nzambi, Cikalengo!

Se o Neto não fosse político, às suas poesias seriam sobre as belezas que a nossa terra carrega, quem sabe seria um pouco mais ousado, escreveria sobre as curvas dos corpos esbeltos de todas Marias Eugênias que se cruzavam com ele, se Neto não fosse político, escreveria os sorrisos largos do povo que nunca sentiu na pele a escravidão e a guerra, se Neto não fosse político, não teria a necessidade de fugir um mundele e um irmão do partido oposto e nem precisaria de exílio para se sentir livre, se Neto não fosse político, teríamos os poemas mais lindos sobre Icolo Bengo, se Neto não fosse político, eu não teria o poema "Crueldade" como o meu favorito, se Neto não fosse político, não teríamos que anunciar à nossa independência no dia 11 de novembro de 1975, se Neto não fosse político, Eu apenas conheceria o poeta maior e não o primeiro presidente, se Neto não fosse político, teríamos apenas a esperança não necessariamente a sagrada, apenas teríamos a ESPERANÇA de um povo alegre por ter um POETA MAIOR. 

SOBRE O POETA MAIOR: 

António Agostinho Neto político, médico e poeta. Nascido em 1922, foi o primeiro presidente da República Popular de Angola. Desde cedo um opositor do domínio colonial português, foi por várias vezes detido em Lisboa, onde foi estudante universitário, e em Cabo Verde. Em 1962, fugiu para Marrocos, onde se juntou ao movimento de libertação no exílio. No mesmo ano foi eleito presidente do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA). Nessa qualidade, proclamou, a 11 de Novembro de 1975, a independência do país. Colaborou em várias revistas, jornais e publicações culturais e publicou diversos livros, dos quais se destacam o seu primeiro livro, Náusea (1952), Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957), Com os Olhos Secos (1963) e Sagrada Esperança (1974). Recebeu o prémio Lótus (1970) e o Prémio Nacional de Literatura (1975). Morreu em aos 10 de Setembro de 1979, na Rússia.

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. Quem lê, é um bom EMISSOR.

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. Jovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.