O livro “A aranha que tecia letras”, de Mbundi Kupepisa é a nossa Dica de Leitura

Em cerca de 24 textos, dispostos em dois géneros (subgéneros) – contos e crónicas, tecidos pelo autor, nos é apresentado um leque de temas vividos na nossa sociedade angolana e não só. 

A obra denuncia com destreza muitos vícios e hábitos macabros da nossa sociedade que se escondem e passam em branco aos nossos olhos por tabus e ignorância. Em cada texto é possível notar a fraqueza da população em preservar em grande medida alguns princípios morais que, de certa forma, poderiam diminuir os males e a corrupção das almas. Mbundi, com sua mestria, trouxe diversos tipos de narradores, desde os hétero aos homodiegéticos, e ambos com um realismo e preocupado em alertar a necessidade de mudança e introspecção social relativamente aos nossos vícios. 

Mais do que uma obra, é uma aventura moralista indireta pelas introspecções concernente ao modus vivendi da nossa sociedade e o que pretendemos com o futuro da mesma.  O realismo do Mbundi é incomensurável, fascinante e simples pela forma como conduziu-nos nas entrelinhas de tamanha obra de arte.  Em cada texto, uma realidade, em cada realidade um aprendizado. 

É recomendável para todos os amantes de boa literatura.

Mbundi Kupepisa é bisneto de Tchivela – antigo maquinista dos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB) de 1918, do Cubal e Mbimbi Kambaya, neto de Rosalina Nana e Matoca Kambundi, do lado paterno; é tetraneto de Mbundo, trineto de Ndjauka e Tchambi, bisneto de Kwayela e Kahamba e neto de Kuyomba e Ndondi, da parte materna. É angolano, nascido em Benguela, em Maio de 1994. Livreiro e Escritor «Cronista, Contista e Ensaísta». É fundador da ASHAS – Associação Semeadores de Harmonia Arte Solidária , cujo projecto de bandeira foi o “Projecto Caricas”, que esteve em destaque de 2015 a 2017, realizando actividades filantrópicas. É co-fundador da Ociñi Editora, onde é o Editor-Chefe.  Membro – fundador da Associação Ondjango Literário – Biblioteca Comunitária, onde Coordena o Projecto “Otchoto – Oficina Cultural”, que visa fazer enraizamento cultural à juventude.

Foi mais uma nossa sugestão de leitura, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais uma sugestão. “Quem lê, é um bom emissor”.

Choque Cultural Buíque e Beni Dya Mbaxi

O "Choque Cultural Buíque" é um blog brasileiro dedicado a promover a literatura, cultura e artes em geral. Beni Dya Mbaxi contribui regularmente com dicas de leitura e outros conteúdos literários, ajudando a fomentar a negritude e a diversidade cultural através de suas colaborações. O blog também serve como uma plataforma para destacar obras e autores de várias partes do mundo, criando um espaço de intercâmbio cultural e literário.

Beni Dya Mbaxi é, portanto, um exemplo de jovem escritor que, através de seu talento e dedicação, não apenas contribui para a literatura angolana, mas também promove a cultura africana em uma escala internacional.

O livro Negravilhosas, de Selma Pires é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi

A menina Sofia para participar do Dia do Livro na escola, ela decidiu ir fantasiada de Barbie: branca e loira. Chateada por não se reconhecer na boneca, Sofia conta com a ajuda da mãe e da irmã para entender que é na diferença que está a beleza.

A obra “As Negravilhosas” é abordada de forma lúdica e sensível a importância da representatividade para as crianças, desfazendo conceitos e abraçando com carinho a diversidade.

Selma Pires é uma escritora, empresária e psicóloga angolana, atualmente radicada em Inglaterra. Mulher multifacetada, divide a sua vida entre os papéis de esposa e mãe de três filhos. 

Com uma sólida formação em psicologia, Selma tem dedicado grande parte da sua carreira ao bem-estar mental, sendo a mentora do projeto "Mesa das Poderosas". Este projeto, que inclui tertúlias, palestras e eventos, visa aumentar a consciência sobre a saúde mental das mulheres, dos homens, dos casais e das famílias. A sua paixão pela escrita levou-a a lançar dois livros, nos quais explora temas profundos e impactantes, refletindo a sua experiência e conhecimento na área da psicologia. 

Após viver vários anos em Portugal, Selma estabeleceu-se em Inglaterra há mais de uma década, onde continua a expandir os seus horizontes. Recentemente, aventurou-se no mundo da produção cinematográfica, estando atualmente a produzir uma série inspirada no seu último livro, combinando a sua paixão pela escrita com o universo audiovisual.

Selma Pires continua a ser uma voz influente e inspiradora, utilizando a sua plataforma para promover a importância da saúde mental e o fortalecimento das relações interpessoais.

Foi mais uma Dica de Leitura, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais uma sugestão. “Quem lê, é um bom emissor”. 

Choque Cultural Buíque e Beni Dya Mbaxi

O "Choque Cultural Buíque" é um blog brasileiro dedicado a promover a literatura, cultura e artes em geral. Beni Dya Mbaxi contribui regularmente com dicas de leitura e outros conteúdos literários, ajudando a fomentar a negritude e a diversidade cultural através de suas colaborações. O blog também serve como uma plataforma para destacar obras e autores de várias partes do mundo, criando um espaço de intercâmbio cultural e literário.

Beni Dya Mbaxi é, portanto, um exemplo de jovem escritor que, através de seu talento e dedicação, não apenas contribui para a literatura angolana, mas também promove a cultura africana em uma escala internacional.

O livro Na Margem do Rio Piedra, Eu sentei e chorei, de Paulo Coelho é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi

É um livro de 126 páginas. Pelo menos a edição que li, que é editada pela editora Pergaminho, de Portugal. 

Dizer que a primeira edição foi publicada em 1994 e teve várias reimpressões até o dia de hoje. Livro foi escrito pelo grande escritor da literatura de expressão portuguesa, o criador do famoso livro, "O Alquimista". Que lhe rendeu um enorme destaque no universo literário. 

Dizer que a obra em destaque “Na Margem do Rio Piedra, Eu Sentei e Chorei”, conta estória de dois amigos de infância, na verdade, a protagonista não é revelada o nome. Ela reencontra o seu amigo de infância que passa 4 anos no seminário, ela na procura do antigo Eu do seu amigo, depara-se com uma epifania por parte dele, que também carrega o poder de cura, tornou-se um palestrante e um seguidor radical do catolicismo, traz à tona a Nossa Senhora no epicentro da sua vida. Isso deixou a protagonista perplexa, a transformação do seu amado, a obriga passar por algumas situações constrangedoras e desafiadoras, mas contudo, o leitor consegue perceber como o amor é trabalhado neste livro, é possível ter empatia e também perceber o poder do amor. É um livro que recomendo a todos.

Paulo Coelho (1947) é um escritor brasileiro, autor de romances, ficção, investigação policial, temas místicos e autoajuda, é um dos autores mais vendidos no mundo. Foi eleito para a cadeira n.º 21 da Academia Brasileira de Letras. Paulo Coelho de Souza nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 1947. Filho de Pedro Paulo Coelho e de Lígia Coelho, família de classe alta, com sete anos ingressou no Colégio Santo Inácio e nessa época já gostava de escrever.

Paulo Coelho já foi considerado o autor brasileiro mais vendido na França. Seus livros são traduzidos em diversas línguas, recebeu diversos prêmios e condecorações, entre eles:

• Comendador da Ordem do Rio Branco (Brasil, 1998)
• Chevalier de L’Ordre National de la Legion d’Honneur (França, 2000)
• Corine Iternationeler Buchpreis (Alemanha, 2002)
• Nelsen Gold Book Award for tee Alchemist (UK, 2004)
• Elle – Melhor Escritor Internacional (Espanha, 2008).

Foi mais uma nossa sugestão de leitura, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais uma sugestão. “Quem lê, é um bom emissor”. 

Choque Cultural Buíque e Beni Dya Mbaxi

O "Choque Cultural Buíque" é um blog brasileiro dedicado a promover a literatura, cultura e artes em geral. Beni Dya Mbaxi contribui regularmente com dicas de leitura e outros conteúdos literários, ajudando a fomentar a negritude e a diversidade cultural através de suas colaborações. O blog também serve como uma plataforma para destacar obras e autores de várias partes do mundo, criando um espaço de intercâmbio cultural e literário.

Beni Dya Mbaxi é, portanto, um exemplo de jovem escritor que, através de seu talento e dedicação, não apenas contribui para a literatura angolana, mas também promove a cultura africana em uma escala internacional.

O livro BALUMUKA, de Rúbio Praia é a nossa sugestão de leitura

Por Beni Dya Mbaxi

É um livro de crônicas, com 163 páginas, a 1ª edição foi publicada em Portugal, pela edições Colibri. A obra foi escrita por um jornalista, que nadou bem nas marés da literatura, depois do casamento perfeito, de ser escritor e jornalista, nasceu uma bela obra, por isso, o leitor nem percebe ao desfolhar das páginas e,  quando começa a ler, se depara com  um livro de linguagem simples, embora o autor traz à tona neologismos, gírias e calões frequentes em Angola, digo que dá para perceber perfeitamente as intenções das crônicas, porém, apresentam anatomia da nova Angola, trazendo conhecimento geral; lugares, nomes de pessoas, hábitos e costumes. 

O autor fala dos habituas acontecimentos nas terras de Agostinho Neto e também traz uma visão comparativa com os outros lugares, onde as coisas já estão em melhores direções, mas o que mais ressalta nesta obra, são as problemáticas que a população das zonas suburbanas enfrentam, portanto, aconselho a todos a lerem este livro, que deixou-me pensativo a cada crônica lida. Sabemos que as crônicas têm prazos, mas arrisco aqui dizer que, algumas crônicas presente neste livro ainda estão dentro do prazo do que se vive hoje nesta nova Angola. 

Rúbio Praia nasceu em Angola, no bairro dos Candeeiros, no município do Sambizanga, Luanda, a 5 de Julho de 1983. Jornalista, poeta e prosador publicou os seus primeiros textos no suplemento “Vida Cultural” do Jornal de Angola (2004), depois na Rádio Nacional de Angola e seguidamente na sua coluna semanário “Agora”. 

Arrebatou o “Prêmio Maboque” Jornalista Revelação 2013. Tem escrito para vários órgãos de informação nacionais: Jornal Cultura, Revista África Today, Semanário Sol, Revista Chik Look, Revista Todos (editada pelo FSDA). 

Foi mais uma nossa sugestão de leitura, portanto, voltaremos nas próximas oportunidades com mais uma sugestão. “Quem lê, é um bom emissor”.

Choque Cultural Buíque e Beni Dya Mbaxi

O "Choque Cultural Buíque" é um blog brasileiro dedicado a promover a literatura, cultura e artes em geral. Beni Dya Mbaxi contribui regularmente com dicas de leitura e outros conteúdos literários, ajudando a fomentar a negritude e a diversidade cultural através de suas colaborações. O blog também serve como uma plataforma para destacar obras e autores de várias partes do mundo, criando um espaço de intercâmbio cultural e literário.

Beni Dya Mbaxi é, portanto, um exemplo de jovem escritor que, através de seu talento e dedicação, não apenas contribui para a literatura angolana, mas também promove a cultura africana em uma escala internacional.

O livro “Família Real” da escritora angolana Yola Castro é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi*, Colunista

Yola Castro, escritora angolana e professora, foi professora de literatura infantil no Complexo Escolar Dom Bosco, Yola Castro tem publicadas várias obras, entre as quais "A borboleta colorida e a linda joaninha" (prémio literário 16 de Junho, INALD-2003), "Colectânea do conto infantil e Vuvukyetu" e outras obras literárias. 

Sobre o livro: 

É uma obra de quatro contos. O primeiro conto intitulado “A boneca de trapo”, onde a protagonista, a Menina Tchissola e a mãe manifestam a ausência do pai, que foi levado pelos tropas inimigos de aldeia longínqua, ambas mostram a crença a Deus que possa trazê-lo de volta, esta parte do livro, é marcado pela boneca de trapo feito pela mãe, que deixa a Menina Tchissola feliz.  

O segundo conto é marcado pela integração da Menina Tchissola a escola, ela mostra o encanto a aprendizagem, fascino pela professora e pelos colegas, mas vem a surpresa, o regresso do pai. O terceiro conto é marcado pela chegada do novo membro a família, o menino Hossi, que encheu o coração da Menina Tchissola de alegria, a família ganhou um novo membro. O último conto é marcado por uma redação que o professor pedirá, Menina Tchissola escolheu um tema denominado “ o mundo dos sonhos “, um lugar onde gostaria viver. 

Portanto, atrevo-me dizer que é um excelente livro e recomendo a todos. Voltaremos na próxima oportunidade com mais uma Dica de Leitura. “Quem lê, é um bom emissor”. 

*Beni Dya Mbaxi, pseudónimo literário de Bernardo Sebastião Afonso, é um talentoso escritor angolano nascido em Luanda, no município do Cazenga, em 28 de maio de 1997. Seus pais são Carlos Afonso Bernardino e Domingas Augusto Sebastião. Embora resida em Angola, no Continente Africano, sua estreia como colunista ocorreu de maneira inusitada durante a pandemia da covid-19.

Em maio de 2020, Beni Dya Mbaxi começou a contribuir para o Blogue Choque Cultural Buíque, surpreendentemente sediado na cidade de Buíque, localizada no interior do estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Essa oportunidade única foi proporcionada pelo editor e escritor do blogue, Leonardo Silva. A peculiaridade de sua trajetória revela a capacidade de superar fronteiras geográficas, conectando Angola e o Brasil por meio das palavras. O pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso promete deixar uma marca duradoura no cenário literário, transcendentando barreiras culturais com suas contribuições significativas ao Choque Cultural Buíque.

O livro "Compreendendo e Navegando o luto" da Gaolapelwe Badumedi Matsetse-Mpete, do Botswana, é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi

Gaolapelwe Badumedi Matsetse-Mpete é CEO da Bonton- Botswana Consultancy (Pty) Ltd. Ela é formada em Direito, atualmente candidata a LLM (Mestrado em Direito) pela Cumbria University, Reino Unido. Ela é autora publicada de 3 livros (EM SUA PRÓPRIA VOZ, COMPREENDENDO E NAVEGANDO O luto e superando). Ela também é a fundadora dos prêmios Women Achievers (uma plataforma que celebra e homenageia mulheres e meninas que se destacam em suas respectivas áreas) e do Literary Women Circle (um clube do livro que lê e revisa livros) em Botswana, África Austral.

Sobre o livro: 

A obra é inspirada a própria jornada traumática de luto depois de perder meu único irmão da autora para a Covid 19 em 2021. Uma jornada devastadoramente dolorosa que finalmente me levou à depressão. "Escrever este Livro me salvou, escrever me ajudou a superar a dor. Escrevi-o para ajudar a próxima pessoa que também está lutando contra a dor da perda" . Realça a autora.

Este Livro tem como objetivo trazer Consciência, compreensão mais profunda do que é o Luto e como navegá-lo melhor.

Ele desvenda os diferentes tipos de luto, sintomas de luto, reações emocionais e físicas à perda, diferentes estágios do luto, como o luto afeta diferentes esferas de nossas vidas, por que as personalidades mudam durante o luto, desentendimentos familiares causados ​​​​por emoções intensas, influências negativas de estranhos, como lidar com uma criança em luto, isolamento autoimposto ou afastamento da sociedade, perda de amigos ao longo do caminho, pressões sociais para ficar bem, como o luto pode levá-lo ao abuso de substâncias e álcool, estratégias de enfrentamento, busca de intervenção psicológica, e, finalmente, superar as duras ondas do luto. Este é um livro totalmente embalado, um espaço seguro para qualquer pessoa que esteja lutando ou com o coração partido.

Recomendo este magnífico livro, que faz parte da contemporaneidade da literatura do Botswana. 

Nas próximas oportunidades, voltarei com mais uma Dica de Leitura. 

"Quem lê, é um bom emissor". 

O livro "Vida Sem Limitações" da Sul-africana, Sharon Mashaba, é a nossa Dica de Leitura

Sharon Mashaba tem 26 anos. Nasceu em Malamulele (Shigamani), na África do Sul. É  autora de um livro, intitulada "Vida Sem Limitações". É educadora de profissão e fundadora da Fundação Jonathan (NPO).

Passa o tempo tentando ajudar os menos privilegiados da sua comunidade e das comunidades vizinhas. Também adora ler muito e a sua frase favorita é:  "Onde há vontade, há um jeito”, isso sempre  lembra de nunca desistir...

Sobre o livro:

O livro contém história da autora,  relacionada ao trauma como uma forma de ilustração para ajudar o leitor a se relacionar ou entender o conteúdo do livro. Ele detalha mais como ela conseguiu sobreviver. O livro aborda questões como; a importância da saúde mental, como lidar com traumas do passado, depressão, desafios em geral e, em seguida, aconselha o leitor sobre como se tornar produtivo após vencer todos os desafios ou passar por momentos difíceis.

Recomendo este magnífico livro, que faz parte da contemporaneidade da literatura Sul africana. 

Nas próximas oportunidades, voltarei com mais uma Dica de Leitura. "Quem lê, é um bom emissor".

O livro "Incubar a sua Esperança" da Zimbabuana, Cleopatra Mutetwa, é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi

Cleopatra Shamiso Mutetwa. Tem 22 anos. Nasceu em Chiredzi, no Zimbábue. É estudante de Arquitetura na Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia. Ama ler e escrever. Outra grande paixão dela é a filantropia. Gosta de ajudar a sua comunidade e pessoas menos privilegiadas sempre que pode, é uma das novas vozes da literatura Zimbabuana. 

Sobre o livro: 

"Incubar a sua Esperança" é o primeiro da escritora. Este livro traz à tona o conceito de nutrir e proteger a esperança de realizar os sonhos, colocando o leitor nos pés de um pai como um bebê prematuro. Esse bebê precisará de cuidados intensivos neonatais, que compreendem um ambiente propício para o bebê crescer e se tornar saudável.

Na verdade, o livro é um guia para alcançar o seu sucesso individual específico. Portanto, leva o leitor a alcançar os seus objetivos individuais, personificando sua esperança como um bebê e assumindo a responsabilidade de atender às suas necessidades especiais.

Recomendo este magnífico livro, que faz parte da contemporaneidade da literatura Zimbabuana. 

Nas próximas oportunidades, voltarei com mais uma Dica de Leitura. "Quem lê, é um bom emissor". 

O livro "Os da Minha Rua" de Ondjaki é a nossa Dica de Leitura.

Por Beni Dya Mbaxi

Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. Prosador. Às vezes poeta. É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, swahili e polaco. Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e Prémio Literário António Paulouro 2004; Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» C. M. de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com os da minha rua; o Grinzane for Africa Prize – Young Writer 2008 (pelo conjunto da obra); Prémio FNLIJ (Brasil 2010, 2013 e 2014); prémio JABUTI (Brasil 2010), na categoria Juvenil, com Avó Dezanove e o segredo do soviético (romance); e o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância, 2012, com a bicicleta que tinha bigodes. Em 2013, com os transparentes, ganhou o Prémio José Saramago.

Vence o prémio Literário Vergílio Ferreira 2023 da Universidade de Évora. O júri, que decidiu a atribuição por unanimidade, destacou o contributo que Ondjaki faz para que a língua portuguesa seja língua de reconciliação e mesmo de consciência crítica para todos os falantes de portLeitura.

Sobre o livro: 

"Os da Minha Rua" é um livro de contos, publicado em 2007,  o narrador descreve o seu tempo de miúdo, a sua linda infância bem contada e vivida nos 22 contos que o livro reúne, numa época onde Angola engatinhava nos primeiros tempos da sua independência, inundado de cubanos, e alguns deles professores do menino Ndalu, o narrador.  O Menino Ndalu, o protagonista, nos traz as vivas lembranças do seu tempo de menino, onde perdia-se com alguns apaixonites de Candengue "miúdo", e também marcadas por mudanças de escolas, as idas às casas dos vizinhos, Carnavais, marchas ao primeiro de Maio. O livro nos faz perceber o quanto a infância ainda é uma etapa importantíssima na vida de um homem, e o narrador nos deixa claro por intermédio de como conta as suas aventuras de crianças, do jeito que vivia as telenovelas brasileiras "O Bem Amado" e "Roque Santeiro", alterando-as em suas mais encantadoras versões, as interferências das músicas do Roberto Carlos, os livros de Paul Sartre, Garcia Márquez e os de Graciliano Ramos. 

"Os da minha Rua" é um livro bom de se ler, tem uma linguagem simples, embora, com algumas expressões angolanas, mas percebe-se a intenção do narrador que não se distancia do autor. Portanto, é um livro que recomendo. 

Nas próximas oportunidades, voltarei com mais uma Dica de Leitura. "Quem lê, é um bom emissor". 

O livro "Sulwe" de Lupita Nyong'o é a nossa Dica de Leitura

Por Beni Dya Mbaxi

Lupita Nyong'o nasceu na Cidade do México em 1 de março de 1983. É filha de Dorothy e Peter Anyang 'Nyong'o, um professor universitário e político. O nome Lupita é uma carinhosa referência à padroeira do México, Nossa Senhora de Guadalupe. Atualmente, Lupita Nyong'o reside em Brooklyn, Nova Iorque. É fluente em espanhol, inglês, luo e suaíli. Nyong'o se identifica como queniana-mexicana e tem dupla cidadania, queniana e mexicana. Ela é descendente de Luo nos dois lados de sua família e é a segunda de seis filhos. É uma tradição do povo Luo nomear uma criança após os eventos do dia, então seus pais deram a ela um nome em espanhol, Lupita (um diminutivo de Guadalupe). Seu pai é um ex-ministro de serviços médicos do governo queniano. Na época de seu nascimento, ele era professor visitante de ciência política no El Colegio de México, na Cidade do México. Mais tarde, ele se tornou um político sênior no Quênia. 

SOBRE A OBRA:

O livro retrata a estória da menina Sulwe, uma criança negra, linda e inteligente, mesmo sendo muito nova, lida com a indiferença da vida, o preconceito racial chegou muito cedo em sua vida, a menina nota o quão é afastada pela sociedade por intermédio de sua cor. A menina Sulwe é representação de milhares de crianças negras espalhadas no mundo, a protagonista, neste caso, a Sulwe não se distancia da realidade que atravessou a autora, Lupita Nyong'o. 

Sulwe é uma estrela, assim significa o seu nome, segundo a mãe. 

Sulwe, uma menina que tentava de qualquer forma para se tornar uma menina branca para se sentir enquadrada na sociedade, mas era impossível, infelizmente, teve de permanecer preta e saber lidar com a indiferença e se aceitar como é. 

O conto é bonito de se ler, linguagem simples, com uma temática pedagógica e encorajadora. Nesta luta racial que o mundo vive, recomendo esta magnífica obra! 

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. Quem lê, é um bom emissor. 

Livro "A Concha Mágica" de José Eduardo Agualusa é a nossa Dica de Leitura

Agualusa é um dos mais importantes escritores em língua portuguesa da atualidade. Nascido em Angola, mudou-se ainda jovem para Portugal, para estudar agronomia e silvicultura. Acabou alterando a sua carreira para o jornalismo, passando a colaborar para vários jornais, entre eles o Público. Sua obra foi traduzida para mais de 25 idiomas, e em 2016 foi um dos finalistas do Prêmio Man Booker, pelo romance Teoria geral do esquecimento.  

É autor de romances, contos, novelas, livros infantis e peças de teatro. Sua estreia ocorreu, em 1988, com A conjura, romance que lhe valeu o Prêmio Sonangol Revelação de Literatura de Angola. Seus livros percorrem muitas realidades, mas estão mais centrados em personagens do que em lugares. Alguns deles são baseados em figuras reais como a poetisa Lídia do Carmo Ferreira (Estação das chuvas) e a rainha Ana de Sousa (A rainha Ginga).  

Também publicou Nação crioula, vencedor do Grande Prêmio de Literatura RTP, Fronteiras perdidas, Barroco tropical, e O vendedor de passados, que ganhou o Prêmio Independente de Ficção Estrangeira do jornal The Independent. Em 2017, venceu o Dublin Literary e, com o prêmio em dinheiro recebido, pretende instalar uma biblioteca pessoal na Ilha de Moçambique, aberta aos habitantes do local. 

José Eduardo Agualusa acredita que os livros são um território de pensamento e a literatura é um exercício permanente de colocar-se na pele do outro. Seu romance mais recente é A sociedade dos sonhadores involuntários, lançado em 2017 e que é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade.

Sobre a obra: 

O livro conta estória da menina Nketu que numa madrugada, ela sonha com uma árvore a sangrar, a árvore sangrava como uma pessoa, Nketu ao despertar do sono, sentiu-se desconfortável, pensou que iria morrer, sentia frio, fraqueza, ela não sabia que viria um novo estado na sua pequena vida.

Nketu lembrou de uma concha deixada pela sua querida bisavó, portanto, recorreu a ela, mas nas  suas antigas tentativas nunca  ouviu aquilo que a sua dissera, que era ouvi-la dentro da concha, mas naquele dia, foi o seu dia de sorte, Nketu ouvia a voz da salvação, a voz doce de sua querida bisavó... 

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. Quem lê, é um bom emissor.

Livro "Quebrando o jugo de nossos medos" de Amina Michelle Maseko é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Amina Mitchelle Maseko é autora de um livro intitulado 'Quebrando o jugo de nossos medos'. O livro é um chamado para a geração atual ir atrás de todos os seus sonhos sem medo e se mostrar a melhor versão de si mesma. Ela também é criadora de conteúdo digital e usa suas plataformas de mídia social para incentivar as pessoas a viverem melhor e serem melhores. Amina está interessada no empoderamento feminino e trabalha com várias organizações nesse sentido e atualmente é membro da Refined hearts, uma organização que visa capacitar mulheres jovens a cumprir seu propósito dado por Deus. Ela também é uma aspirante a advogada e está em seu último ano de LawSchool na Universidade do Zimbábue.

Sobre o livro:

Quebrando o jugo de nossos medos é um livro de autoajuda destinado a cultivar coragem nos jovens para perseguir todos os seus sonhos sem medo de uma possível queda. O escritor explora os diferentes tipos de medo que as pessoas experimentam ao longo da vida e como isso inibe seu crescimento nas respectivas áreas, por exemplo, o medo do fracasso, o medo da novidade, o medo do desconhecido e o medo do que as pessoas vão dizer. que é essencialmente o medo da rejeição. O autor explora por que é importante garantir que, como sociedade, criemos uma geração corajosa, pessoas com mentalidade ilimitada e que não se intimidam em explorar terras inexploradas ou trilhar novos caminhos e desbravar certos destinos.

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. Quem lê, é um bom emissor.

O livro Walks of Life, de Yvonne Tsumbirani é a nossa Dica de Leitura.

Por: Beni Dya Mbaxi

Yvonne Tsumbirani tem 22 anos de idade. Uma cristã devoto e uma orgulhosa membro da igreja pentecostal Missão da Fé Apostólica. Cresceu sem mãe na indefesa e catastrófica aldeia remota de Mjeka em Chimanimani será para sempre uma experiência e uma memória vívida e indomável de alterar. Cresceu como uma "menina de aldeia impopular" sem título. Isso sempre foi muito que teve que aceitar, pois os outros alunos me segregavam devido à sua origem na aldeia, educação parcial e falta de familiaridade com a vida na cidade.

Ela não estaria onde está agora se não fosse pelos encontros que teve com diferentes pessoas de todas as faixas etárias em todas as esferas da vida. Eles moldaram e moldaram na pessoa que é hoje.

Sobre o livro: 

No ano de 2021, publicou o seu livro de estreia chamado Walks Of Life.  O livro que escreveu depois de encontrar alguns obstáculos como órfão. O livro transmite uma mensagem de esperança. espelhou isso por meio de uma história narrativa de Annaloice, que é um epítome da depressão ao enfrentar e lutar contra a orfandade por meio das situações terríveis pelas quais passa na vida. 

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. Quem lê, é um emissor. 

O livro "O Mhofus" de Audrey N.Chirenje é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Audrey N. Chirenje é uma autora Zimbabuana, já tem sete livros publicados até o momento. Entre eles estão; A vida vai te humilhar, Chances, Aparições ou não, Culpa, Vana Mhofu, Os Mhofus e Ompofu. 

Ela é a fundadora da Chances & Inspiration Incorporated, uma empresa editorial e de consultoria de marketing. Ela também é profissional de marketing e seu trabalho diário é como compradora sênior de um atacadista local. Seu objetivo em sua escrita é entreter, iluminar, motivar e inspirar.

Sobre o livro:

O Mhofus é uma série infantil com ilustrações. É narrado na voz da filha caçula Ruponeso Alvina Mhofu que tem 9 anos. Ela é do famoso chihera - totem mhofu. Ela navega no mundo de sua família e também de seus amigos da família, os Greys. Uma mistura de vida urbana e rural será explorada culminando com as férias em família em Kariba. Adequado para crianças de sete a dez anos.

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dicas de Leitura. Quem lê, é um emissor.

O livro "Está tudo bem, não estar bem!" de Tawanda Toperesu é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Tawanda Toperesu é um estudante dedicado à vida que se descreve como o curador ferido - aquele que compartilha informações valiosas de suas próprias experiências dolorosas. Tendo passado pela experiência de perder o pai, vendo seus colegas prosseguirem com a escola e como ele se sentia desamparado, pois nada parecia estar funcionando; Ele se tornou a voz em sua geração ecoando uma mensagem de que ESTÁ TUDO BEM, NÃO ESTAR BEM! 

Seu desejo é ensinar a geração do século 21 e as que estão por vir, que devem abraçar sua humanidade, aceitar quando sentirem que não estão bem e, então, encontrar ajuda sobre como fazer isso. Tawanda também fundou uma organização que prepara jovens futuros líderes através do cultivo de seus dons e talentos, chamada BRIGHT MIND ZIMBABWE INC. TRUST. Ele também é um designer gráfico criativo.

SOBRE O LIVRO

É um livro inspirador com percepções articuladas a partir de minhas experiências de vida. Ele fala para todos que estão passando por um momento difícil e não sabem como lidar com suas emoções. Isso garante que os tempos difíceis existem, mas eles nunca matam. Precisamos da mentalidade certa para superar nossos problemas. Não há inverno que dure para sempre. O livro ajuda todos aqueles que estão deprimidos e lutando com a vida a saber que dificuldades não significam fracasso.

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. Quem lê, é um emissor. 

O livro "DRYBONES VIVEM DE NOVO, UMA NOVA MENSAGEM PARA UM ZIMBABWE MELHOR" de Caileb Pround Ncube é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Caileb Proud Ncube, também conhecido como "The God Chaser", um aluno final da Nust. Caileb Proud Ncube é um autor, apresentador de rádio no Nust F.M, um dos mais jovens melhores M.c e Anfitrião de Eventos do Zimbábue. 

Ele também é um orador público, líder estudantil, ativista estudantil, pois é o vice-presidente da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia, (NUST). Ele é um pastor dedicado e dedicado a Deus. Ele também é membro do Movimento de Oração do Zimbábue, vice-presidente da NUST Cristian Union e, além disso, presidente do comitê Nust All Campus Ministries.

Ele tem uma paixão pela liderança, uma paixão que está cumprindo atualmente como diretor da instituição de caridade NUST Charity at Home. Ele também é o ex-Tesoureiro Geral do NUST SRC e um Empreendedor em ascensão.

Ele também teve o prazer de servir como Membro Júnior do Parlamento, Escriturário Júnior do Zimbábue, União das Escrituras P.R.O e como Ministro de Assuntos Jurídicos e Constitucionais da NUST SRC.

Além disso, ele acredita em defender os que não têm voz, pois é um ativista estudantil e ex-representante do Comitê Disciplinar do NUST, onde salvou vários alunos da expulsão. Ele é autor do livro nacional, “THE DRY BONES SHALL LIVE AGAIN, A NEW MESSAGE FOR A BETTER ZIMBABWE”.

SOBRE O LIVRO

Este livro  traz de volta a coragem, a virtude da esperança e a compreensão do seu futuro no Zimbabwe. Bem, não me considerei o autor deste livro, mas como muitas outras coisas que Deus fez, Ele não escolhe os mais qualificados. Acredito que Deus deu uma mensagem e um mandato que arde tanto dentro de alguém, que não teve escolha a não ser escrevê-lo. Deus impulsionou a tocar a trombeta e distribuir as pás, espero ter feito isso na autoria deste livro. Muitos analistas e observadores, tanto locais quanto internacionais, sempre aludiram que a mudança não é tão iminente e possível na nação do Zimbábue. Concidadãos sucumbiram a imaginar o país através das lentes de adivinhos, preditores, economistas, prognosticadores, analistas políticos, cientistas políticos, para mencionar apenas alguns, bem! imagine se você pudesse ver o Zimbábue através dos olhos de Deus agora?

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma dica de leitura. 

Quem lê, é um emissor. 

O conto "Ideias do Canário" de Machado de Assis é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Machado de Assis, cujo nome completo é Joaquim Maria Machado de Assis, nasceu no morro do Livramento, Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Filho de pais humildes, seu pai, Francisco José de Assis, era pintor de paredes e sua mãe, a açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, era lavadeira. Machado ficou órfão de mãe muito cedo e, por isso foi criado com sua madrasta. Sem recursos para estudar, era autodidata, e com apenas 14 anos publicou o soneto "À Ilma. Sra. D.P.J.A.", no Periódico dos Pobres, de 3 de outubro de 1854. Em 1855 seu poema "Ela" é publicado na revista Marmota Fluminenses. Fascinado por livraria e tipografia, em 1856 tornou-se aprendiz de tipógrafo na tipografia Nacional. Dois anos depois, em 1858, já era revisor no Correio Mercantil e, em 1860, redator do Diário do Rio de Janeiro, cargo que aceitou a convite de Quintino Bocaiuva.

Sobre o conto 

Um homem deparou-se com uma loja de coisas velhas, achou interessante entrou nela e olhava tudo calmamente, o dono da loja estava num sono profundo,  apenas veio de novo ao mundo mais tarde, enquanto vivia no mundo do inconsciente e dos sonhos, o homem que entrou na loja apreciou tudo, mas ao sair da loja, viu uma gaiola pendurada a porta, estava lá um  canário, o incomodou com uma conversa, mas precisou de pouquíssimos minutos para saber da sensatez do canário, o fez algumas perguntas, mas o que mais incomodou o canário, foi quando o senhor perguntou se o senhor que estava a dormir era o seu dono ou um miúdo o vendeu para o dono da loja. o Canário tirou a sua sensatez do bolso e jogou para fora < Quem quer que sejas tu, certamente não estás em teu juízo. Não tive dono execrável, nem fui dado a nenhum menino que me vendesse. São imaginações de pessoa doente; vai-te curar, amigo... 

As palavras fizeram com que o homem comprasse o Canário. Em sua casa a conversa com o Canário multiplicou, e o homem tinha agora um amigo em casa para conversar, certa vez, o questionou sobre o seu antigo lugar, o Canário já não se lembrava, apenas falava o que via... 

Este conto é maravilhoso para colocar as pessoas a refletirem o presente e nunca o passado, o Canário era um sábio em forma de animal...

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma Dica de Leitura. 

Quem lê, é um emissor.

O livro "CURAR" da escritora Nigeriana Pat Uche Nwulu é a nossa Dica de Leitura

Por: Beni Dya Mbaxi

Pat Uche Nwulu (The Excellent Publisher) é uma editora e escritora apaixonada por alcançar o mundo com suas palavras faladas e escritas; ajudando as pessoas a descobrir seu propósito e levar uma vida plena. Seu interesse em desenvolvimento pessoal a levou a estabelecer uma comunidade online (PPCN), onde os indivíduos são treinados para levar uma vida com propósitos.

Pat é um profissional de gerenciamento de recursos humanos e um especialista em atendimento ao cliente. É licenciada em Currículo e Ciências Integradas; e Mestre em Administração e Planejamento. Ela também trabalha com marcas para fornecer treinamentos de gerenciamento de pessoal e atendimento ao cliente.

Pat Uche é o diretor da Pat Uche Concepts, uma conceituada empresa de publicação e impressão de livros, estabelecida para fornecer excelentes soluções de publicação, impressão e branding. Quando Pat não está trabalhando nos manuscritos, ela toca piano, faz música e come pipoca com sorvete.

Sobre o livro: 

Muitas pessoas morrem todos os dias de repressão de emoções e realidades que negam simplesmente porque sentem que não há nada que possa ser feito sobre a situação. Este livro é uma ferramenta adequada para ajudar a curar os corações e as almas daqueles que foram aprisionados e presos pela dor e memórias de seus traumas e experiências passadas, desde abusos físicos e/ou sexuais, ódio, rivalidades entre irmãos, perda de entes queridos, vergonha do corpo, depressão etc.

Este livro é sobre nossas experiências diárias; como nos envolvemos emocionalmente na família, na vida social, nas relações comerciais e até mesmo nos problemas familiares; e como lidar e superar as adversidades da vida. Este livro ajudará a abrir sua mente para a realidade da cura e mostrará como crescer e se curar completamente da mágoa, da dor, do desgosto, da culpa e de qualquer situação negativa.

Você ou alguém que você conhece está lutando contra a dor e a mágoa do passado; depressão, complexo de inferioridade, abuso, rejeição, falta de perdão, autopiedade, vergonha do corpo, ódio, etc.? Você deseja ser curado? Leia este livro com a mente aberta. Não pule uma etapa. Permita que Deus, através deste livro, flua através de seu coração e alma e traga cura e restaure você para a verdadeira pessoa que você é. Deixe de lado as lutas e siga todos os guias estabelecidos neste livro. Este livro irá ajudá-lo através do processo de cura.

Nas próximas oportunidades, voltaremos com mais uma dica de leitura. 

Quem lê, é um emissor.

O LIVRO "ALÉM" DO ESCRITOR ZIMBABUANO, "TAKUDZWA MASAPA", É A NOSSA DICA DE LEITURA

Por: Beni Dya Mbaxi

Takudzwa Masapa, um autor premiado do Zimbábue e líder da equipe da African Writers Round Table – uma plataforma que busca apreciar e fazer lobby pela Literatura Africana.

Ele é um ganhador honorário do Global AfriCAN Honoree Authors Award e foi recentemente indicado para representar o Zimbábue pela Mulher Forte African Literature PtyLtd em homenagem ao seu livro ‘Amplified Silence: Birthing Leaders that bring solutions to Hidden problems’ na categoria Motivação. Atualmente, Masapa está cursando Arquitetura na Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia e, por meio de sua Elite Leadership Academy, busca crescer e equipar jovens líderes em todo o mundo para que se tornem líderes notáveis ​​que também sejam capazes de impactar vidas.

Takudzwa também foi destaque em jornais nacionais como o Zambeze Times, The Standard Newspaper, The Chronicles e o Sunday Mail por causa de suas obras literárias.

Publicações de Takudzwa Masapa

• Seu Guia para Liderança de Elite
• Quem quer ser grande Silêncio 
• Ampliado: Gerando líderes que trazem soluções para problemas ocultos

Sobre o livro:

Neste livro, o autor explora vários temas que emanam do amor, violência de gangues e abuso. Esta é uma história romântica infundida com lições de vida necessárias. Ele usa esses temas para retratar lindamente a jornada de Moisés - um jovem zimbabuense que está tentando navegar pelas lutas da vida. Em sua jornada, esse jovem encontra o amor. No entanto, esse amor recém-descoberto abre várias portas para ele e desencadeia um homem que estava adormecido nele. Apesar de seu relacionamento ser cor de rosa, ele incorre em muitos soluços, acompanhados de ceticismo tribal em relação à união intercultural.

Suas famílias permitirão que eles se casem? 

"Quem lê, é um bom emissor"

Voltamos nas próximas oportunidades com mais uma Dica de Leitura.

Dicas de Leitura: O olhar profundo da escritora brasileira, Kathia Gregório, sobre os livros "A última Masoxi" e "A menina da Burca", do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi

Por: Beni Dya Mbaxi

Káthia Gregório, servidora pública, artesã e também escritora. A brasileira escreve crônicas, contos, poemas e em 2021, publicou o seu meu primeiro livro de poemas "Exuvia", pela editora Ascensão e publicará o seu primeiro romance antes do fim desse ano (2022).

Leitora assídua e escritora traz o seu olhar profundo sobre os livros em causa do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, autor premiado, tem na sua carteira literária cinco livros publicados e colunista de vários jornais internacionais. 

Sobre os livros: 

 "A última Masoxi" 

O ser humano insiste em se distanciar de Deus ao soltar suas sombras. Dizem que a vida é feita de escolhas. Mas elas são decididas por quem? Se por nós mesmos, seremos reféns das consequências; porém, se feitas por outrem, talvez sejamos vítimas. O tema abordado é muito importante. O autor Beni Dya Mbaxi o faz com propriedade, com seriedade e de uma maneira muito significativa. É de doer no corpo e de rasgar a alma saber que muitos atos de violência ainda são praticados por aqueles que ignoram a consanguinidade e que tem a obrigação de resguardar; a proteção que deveria existir, não apenas devido aos laços familiares, mas sobretudo, ao laço de amor ao próximo, inerente a todo ser humano; ou pelo menos deveria ser. 

Da intimidação sofrida pela personagem, sobreveio um trauma psicológico, culminando na Síndrome de Estocolmo. O vínculo surgido entre o seu agressor não significava que a vítima compactuava com os abusos físicos, morais e emocionais recebidos, mas tão somente apontava o medo que ela tinha do desconhecido. A quais diferentes torturas também não se ficariam sujeita, caso caísse em domínio de um outro qualquer? Quando as pessoas de um povoado, ao saudar um rei, diziam: — Vida longa ao Rei! por mais tirano que ele fosse, estava implícito naquela saudação o medo de que o próximo pudesse ser muito pior. Talvez assim pensasse “A Última Masoxi”. Parabéns, Beni Dya Mbaxi, pela obra! 

 "A menina da Burca" 

Muito se discute sobre o uso da burca, vestuário que constantemente desperta as opiniões e as atenções em toda a parte do mundo. No livro “A menina da Burca”, a personagem se decidiu por utilizá-la por uma razão pessoal, entretanto, se prestássemos atenção nos rostos de muitas mulheres, independentemente de seu país de origem, perceberíamos que, talvez, a grande maioria faz uso de uma ‘burca invisível’. Sim, uma vestimenta invisível que oculta sentimentos amargos, camuflados sob um olhar triste, cabisbaixo e vago; um olhar em direção ao nada, na eterna busca pelo sentido de tudo; uma burca que também esconde os sorrisos, as bocas cerradas e caladas, os corpos cansados e, muitas vezes, com rastros de violência deixados. Por imposição religiosa ou não, distintas são as razões que induzem as mulheres a fazerem uso de uma burca: seja ela real ou não. “A Menina da Burca” é uma leitura impactante que nos leva à reflexão sobre sentimentos reprimidos. É, também, um mergulho profundo na eterna busca da compreensão do comportamento humano.