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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Beni Dya Mbaxi apresenta a sua nova obra literária "Katanha" em Luanda, Angola


Jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, apresenta a sua mais recente obra literária "Katanha", publicado no princípio deste ano em São Paulo, no Brasil, pela editora Cintra, editora responsável pelos seus livros na terra do Samba, de lembrar que o escritor angolano, é autor de oito livros, nomeadamente; A Última Masoxi, A Menina da Burca, Palesa no Inferno e outros. 

Beni Dya Mbaxi apresentou em vários lugares de Luanda, a capital de Angola, aos seus leitores e leitoras que vêm crescendo cada dia que passa, a sua mais recente obra, que tem 109 páginas,  o escritor aproveitou a data do herói nacional, Agostinho Neto, para fazer chegar o seu novo trabalho literário. 

Katanha é um livro que traz como epicentro, a jovem angolana Katanha, que vai para o velho continente cursar direito, sem desconfiar o que poderia viver, encontra uma sociedade europeia não receptiva, depara-se com o racismo, preconceito e outras coisas que desde princípio a tentaram fazer desistir do seu sonho, mas a resiliência e a vontade de vencer obstáculos fizeram com que ela torna-se uma mulher importante no regresso ao seu país de origem Angola. 

De realçar que o Beni Dya Mbaxi, é um jovem escritor angolano, nascido em 28 de Maio de 1997, é colunista do blogue brasileiro “Choque Cultural Buíque” com Dica de Leitura, é CEO do movimento literário JEZ “Jovens Escritores do Zoológico”, CEO do Espaço Zuela, coordenador da Revista Punhado com o brasileiro, Guigo Ribeiro, a revista visa promover a NEGRITUDE. É autor de sete livros: Em 2018, publicou o seu primeiro livro, “Quando Não Olhas Para Trás”. Em 2019, A Menina da Burca, Musseque e Outras Reflexões ensaio; 2020, Pensar Fora da Caixa e A Última Masoxi, publicado na Inglaterra, Londres. Em 2023, What Does A Black Have To Say? E Palesa no Inferno.   Em 2021, recebeu o prémio da 4 edição do Annual Global African Authors Award pela obra “A Última Masoxi”, na África do Sul. E semifinalista na premiação “Mulher Forte African Literature 2023”, no Botswana, com a obra “A Última Masoxi”. Recebeu também o prémio “Escritor Revelação do Ano 2021, na premiação Moda Cazenga By Luandina. Recebeu Honra ao Mérito da Biblioteca Municipal Kilamba Kiaxi. Recebeu o prémio “ Escritor Jovem do Ano 2022, na premiação Dipanda. Recebeu distinção pela Revista Literária Khuluma Afrika-Speak da África do Sul. Em 2022, recebeu dois certificados pelos feitos na literatura angolana, nas mãos do Secretário executivo do conselho provincial de Luanda. Recebeu distinção como “Melhor Escritor 2023”, pelo portal Mwangolé das Letras, pela obra “Quando Não Olhas Para Trás”. É colunista regular do jornal internacional The Diaspora Times Global. Redator da Tabanka Tv de Londres, Inglaterra. Embaixador da Revista “African Writers Round Table” do Zimbabwe.

Em Agosto de 2023, as suas obras "A Última Masoxi e a A Menina da Burca", chegaram no Brasil pela chancela da editora Cintra. Beni Dya Mbaxi e as suas obras têm sido objeto de estudo nas escolas brasileiras desde 2019. A professora brasileira, Renata Barcellos, pós-doutorada em literaturas tem levado as obras do escritor angolano Beni Dya Mbaxi ao campo académico. Beni Dya Mbaxi é colunista do blogue brasileiro "Pensamentos e Poesias", representante e colunista da Revista Khuluma Afrika-Speak da África do Sul. Participou em várias antologias internacionais; Chronicles from Africa, do Zimbabwe, African Poetree, da África do Sul, e “Sementes de Paz”, do grupo internacional de escritores vozes da diáspora, da Inglaterra, Beni Dya Mbaxi foi considerado o melhor ativista literário lusófono, no Botswana. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Obras do escritor angolano Beni Dya Mbaxi estudados nas escolas brasileiras


Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso, jovem escritor, activista e colunista angolano, residente em Luanda, no município do Cazenga, em Angola, com oito livros publicados, três deles publicados no Brasil pela chancela da editora Cintra, de São Paulo, nomeadamente, "A Última Masoxi, A Menina da Burca e  Katanha". 

Dizer que o jovem escritor angolano já vem ganhando destaque em várias academias brasileiras, nomeadamente universidades, escolas públicas e privadas, no princípio deste ano, foi convidado internacional da Universidade Federal do Oeste da Bahia, na Semana de Integração, ainda em 2019, viu o seu livro "A Menina da Burca", chegando aos alunos da escola Emília Rochamant, no Rio de Janeiro, agora, tem visto os seus livros chegando e estudado na escola Nave do Rio de Janeiro.

Nesta  quarta-feira, 21 de Agosto, a  professora brasileira, Renata Barcellos, pós-doutora em Letras e em Literaturas, tem levados aos seus alunos literaturas africanas, e o escritor Beni Dya Mbaxi tem sido fundamental para o estudo da atual situação da mulher africana contemporânea. 

De realçar que o jovem escritor Beni Dya Mbaxi acabou de lançar um documentário junto do outro jovem angolano, Zacarias Muambongue, intitulado "SONHOS DO MUSSEQUE", o documentário também foi exibido nas salas de aulas da escola Nave RJ. 

Beni Dya Mbaxi é colunista de vários portais de comunicações em Angola e no estrangeiro. 

Choque Cultural Buíque e Beni Dya Mbaxi

O "Choque Cultural Buíque" é um blog brasileiro dedicado a promover a literatura, cultura e artes em geral. Beni Dya Mbaxi contribui regularmente com dicas de leitura e outros conteúdos literários, ajudando a fomentar a negritude e a diversidade cultural através de suas colaborações. O blog também serve como uma plataforma para destacar obras e autores de várias partes do mundo, criando um espaço de intercâmbio cultural e literário.

Beni Dya Mbaxi é, portanto, um exemplo de jovem escritor que, através de seu talento e dedicação, não apenas contribui para a literatura angolana, mas também promove a cultura africana em uma escala internacional.

domingo, 30 de junho de 2024

Katanha, nova obra de Beni Dya Mbaxi chega ao Brasil


Cada vez mais as obras do jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi vem conquistando o país sul-americano, Brasil, com as suas obras literárias. Desta vez, chega ao mercado literário brasileiro “KATANHA”, com a chancela da Editora Cintra, depois da “A Última Masoxi e a A Menina da Burca”, Beni Dya Mbaxi é autor de sete livros, recentemente foi distinguido como melhor “Melhor Ativista Literário Lusófono”, no Botswana. 

A editora está situada no estado de São Paulo, contratou o autor angolano detentor de várias obras publicadas e de vários prémios, a mesma tem uma bagagem de escritores conceituados no mercado literário brasileiro, como é o caso de Ricardo Ramos Filho, neto do grande escritor brasileiro Graciliano Ramose, entre outros.

De lembrar que Beni Dya Mbaxi é colunista regular do blogue brasileiro Choque Cultural Buíque, jornal internacional The Diáspora Times Global. Redactor da Tabanka Tv de Londres, Inglaterra, embaixador da Revista “African Writers Round Table” do Zimbabwe, colunista do blogue brasileiro “ Pensamentos e Poesias, e representante e colunista da Revista Khuluma Afrika-Speak da África do Sul. Participou em várias antologias internacionais; Chronicles from Africa, do Zimbabwe, African Poetree, da África do Sul, e “Sementes de Paz”, do grupo internacional de escritores vozes da diáspora, da Inglaterra. E destacado pela P.A.W.A “Associação Pan africana de escritores. A editora e o escritor têm um contrato válido por cinco anos, que foi assinado em Fevereiro do ano 2023. 

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Talentos Literários em Foco: Professora Renata Barcellos Destaca Autor Angolano Beni Dya Mbaxi e a Importância da Literatura Africana


Por Leonardo Silva

No dia 23 de outubro, durante o 3º Encontro Nacional de Escritores em Pernambuco, a renomada professora brasileira Renata Barcellos fez uma apresentação notável. No evento, ela compartilhou seu trabalho intitulado "Práticas Pedagógicas de Literaturas Brasileiras, Africanas e Indígenas" e destacou as obras do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi.

Renata Barcellos é uma Pós-doutora em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com sua formação concluída na UFRJ. Sua atuação abrange uma diversidade de papéis, incluindo professora, pesquisadora e palestrante. Ela é membro de várias instituições acadêmicas, como a ABLAP, ACLAPTCTC, APALA, UBE e Pen Club. Além disso, é coautora de obras relevantes, como a "Gramática Contextualizada" (2016), participou de diversas antologias e é autora de obras como "Itens de Análise Linguística no Novo ENEM e no Saerjinho," "Alma Dilacerada," e do ebook "Poesia Visual de Tchello d'Barros: Olhos de Lince," além de "Práticas Pedagógicas."

Além de seu trabalho acadêmico, Renata Barcellos é uma figura ativa na mídia e na promoção da literatura e da cultura. Ela é a apresentadora do programa "Pauta Nossa" na Mundial News RJ e é a fundadora do "Barcell Artes." Além disso, ela organiza mesas temáticas no Canal do YouTube Barcell Artes, faz apreciações de obras literárias na página do Facebook do Barcell Artes e é colunista do Facetubes e do Jornal Terra da Gente. Ela também é membro do grupo de estudo GELMA e Poética Contemporâneas.

A professora Renata Barcellos enfatizou a importância das obras de Beni Dya Mbaxi, um jovem escritor angolano, por sua relevância nas questões relacionadas à educação das mulheres africanas, destacando que esses temas ainda são pertinentes no século XXI. Ela elogiou a linguagem clara e objetiva com a qual o autor aborda questões delicadas, permitindo que os leitores abordem assuntos sérios e tabus com uma leveza única que o autor incorpora em sua estética.

Além disso, Renata Barcellos destacou a importância de estudar obras literárias de diferentes regiões, pois elas são expressões das sociedades em seus respectivos períodos históricos, transmitindo valores, questionamentos e anseios da época. Ela enfatizou que a compreensão da literatura africana desempenha um papel fundamental na compreensão do processo civilizatório da humanidade.

Por fim, a professora mencionou que teve a oportunidade de levar os livros de Beni Dya Mbaxi para suas salas de aula, contribuindo para a educação de seus alunos e promovendo a literatura africana. Renata Barcellos é um exemplo notável de uma acadêmica e divulgadora cultural ativa, comprometida com a promoção da literatura e da educação. 

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Beni Dya Mbaxi, jovem escritor angolano, ganha cada vez mais espaço nas escolas brasileiras


Por Leonardo Silva

Os livros do jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi têm sido adotados como objeto de estudo em algumas instituições brasileiras. Recentemente, os alunos da 7ª série da Escola Emília Rochemant Estadual do Estado do Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de conhecer a obra de Mbaxi, por meio de uma atividade da professora Renata Barcellos, docente de Língua Portuguesa e Literaturas.

A professora Barcellos conta que a ideia de incluir os livros de Mbaxi na grade curricular surgiu a partir de uma conversa com seus alunos. “Eles estavam falando sobre escritores africanos e eu tive a oportunidade de apresentar a obra de Beni Dya Mbaxi. Os alunos ficaram bastante interessados e, por isso, resolvi fazer uma atividade para eles”, explica.

A atividade consistiu na leitura de um trecho do livro “Quando Não Olhas Para Trás”, primeiro romance de Mbaxi. Os alunos tiveram a oportunidade de discutir o texto e produzir um trabalho sobre a obra. “A atividade foi muito produtiva. Os alunos conseguiram compreender a temática do livro e refletir sobre a importância da literatura africana”, avalia a professora Barcellos.

Mbaxi, que nasceu em 1997, é um escritor premiado e reconhecido no cenário literário angolano e internacional. Ele é autor de sete livros, entre romances, contos e ensaios. Sua obra aborda temas como a história e a cultura africana, a desigualdade social e o racismo. Mbaxi também é um defensor da literatura como ferramenta de transformação social. “Acredito que a literatura pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirma o escritor.

A adoção dos livros de Mbaxi em escolas brasileiras é um importante passo para a valorização da literatura africana. Ela contribui para a formação de leitores mais críticos e conscientes da diversidade cultural do mundo.

Sua carreira literária decolou em 2018, quando publicou seu primeiro livro, "Quando Não Olhas Para Trás". Desde então, ele não parou de surpreender o mundo literário. Em 2019, lançou "A Menina da Burca, Musseque e Outras Reflexões", um ensaio que mergulha nas complexidades da sociedade e da cultura africanas. No ano seguinte, em 2020, publicou "Pensar Fora da Caixa" e "A Última Masoxi", este último conquistando leitores não apenas no Brasil, mas também na Inglaterra, com sua publicação em Londres.

E 2023 parece ser mais um ano brilhante para Beni Dya Mbaxi, com o lançamento de dois novos títulos: "What Does A Black Have To Say?" e "Palesa no Inferno". Sua capacidade de criar narrativas impactantes que exploram temas profundos continua a atrair atenção e elogios da crítica.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Alunas do Instituto Técnico Médio Privado de Saúde "Estrela da Beira" usam os livros de Beni Dya Mbaxi para trabalho escolar


As alunas escolheram os cinco livros do jovem escritor Beni Dya Mbaxi para trabalho de Língua Portuguesa, os livros em causa são; A menina da Burca, A Última Masoxi, Pensar Fora Da Caixa, Musseque e Outras Reflexões, Quando Não Olhas para trás

Os livros do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, nos últimos tempos estão sendo usados com muita frequência. De realçar que um dos seus livros, "A menina da Burca" já foi usado no Brasil, numa escola pública do Rio de Janeiro. 

As alunas "ITMPS Estrela da Beira" correspondem a 10 classe no curso de Análise clínicas e Enfermagem. 

Informações: Beni Dya Mbaxi

domingo, 4 de dezembro de 2022

A peça teatral baseada no livro "A Última Masoxi" de Beni Dya Mbaxi, voltou a lotar o anfiteatro WYZA da fundação Arte e Cultura.

Imagem/Divulgação

A obra literária ‘A Última Masoxi’, do escritor angolano Beni Dya Mbaxi, prémio ‘African Honoree Authors Awards 2021, voltou a ganhar vida em palco, numa peça de teatro com os alunos do curso da Fundação Arte e Cultura, tem como encenador, professor Wengui Dias. A encenação aconteceu na última sexta-feira, 02, pelas 19:30 minutos, no Auditório Wyza Anfiteatro.

Do livro ao palco, o espectáculo, montado por combate ao abuso sexual e à violência contra as crianças e adolescentes, abordando, tal como no livro, a estória de uma menina angolana de apenas 11 anos de idade, conhecida como Masoxi, que sofre abusos sexuais por parte do seu padrasto e algumas vezes é agredida por se recusar à submissão.

Imagem/Divulgação

O enredo, que traz à reflexão as peripécias vivenciadas por Masoxi, em consequência do abandono a que ficou votada por parte da mãe que era tóxico dependente, tem a finalidade de meditar, alertar, mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade sobre a questão da violência sexual contra menores e a importância de se confrontar, conversar e discutir esse problema.

Beni Dya Mbaxi, autor do livro, vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade no mundo da literatura, arrebatando prémios internacionais e consequentemente elevando o nome de Angola em outros palcos.

Beni Dya Mbaxi é autor de cinco livros, entre os quais, uma edição publicada em Londres, Inglaterra. Possui o internacional prémio ‘African Honoree Authors Awards’ com a obra ‘A última Masoxi’ Prémio global dos autores africanos 2021 e o prémio ‘Escritor Revelação 2021’ em Angola. Prêmio Jovem Escritor do Ano 2022, na Premiação Dipanda.

domingo, 6 de novembro de 2022

Escritor Beni Dya Mbaxi leva o seu livro "A última Masoxi" à sala de aula no colégio Ninho das Cotovias, em Luanda


O jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, autor de cinco livros publicados entre eles; a célebre obra "A última Masoxi" que arrecadou um troféu internacional, na África do Sul, no prêmio "Global Dos Escritores Africanos 2021", na categoria de empoderamento às crianças. O escritor angolano vem ganhando espaço no mundo literário, já tem na sua bagagem três troféus, e está nomeado em mais duas premiações, uma no Botswana, na premiação "Mulher Forte literature Award", na categoria de melhor livro de linguagem indígena. 

O livro "A última Masoxi" já passou em várias escolas em Luanda e em outras províncias, desta vez, foi o colégio Ninho das Cotovias que recebeu o jovem escritor. O livro A última Masoxi conta estória de uma menina angolana de apenas 11 anos de idade, conhecida como Masoxi, que sofre abusos sexuais por parte do seu padrasto e algumas vezes é agredida por se recusar à submissão.

O enredo, que traz à reflexão as peripécias vivenciadas por Masoxi, em consequência do abandono a que ficou votada por parte da mãe que era tóxico dependente, tem a finalidade de meditar, alertar, mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade sobre a questão da violência sexual contra menores e a importância de se confrontar, conversar e discutir esse problema.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Dicas de Leitura: O olhar profundo da escritora brasileira, Kathia Gregório, sobre os livros "A última Masoxi" e "A menina da Burca", do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi


Por: Beni Dya Mbaxi

Káthia Gregório, servidora pública, artesã e também escritora. A brasileira escreve crônicas, contos, poemas e em 2021, publicou o seu meu primeiro livro de poemas "Exuvia", pela editora Ascensão e publicará o seu primeiro romance antes do fim desse ano (2022).

Leitora assídua e escritora traz o seu olhar profundo sobre os livros em causa do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, autor premiado, tem na sua carteira literária cinco livros publicados e colunista de vários jornais internacionais. 

Sobre os livros: 

 "A última Masoxi" 

O ser humano insiste em se distanciar de Deus ao soltar suas sombras. Dizem que a vida é feita de escolhas. Mas elas são decididas por quem? Se por nós mesmos, seremos reféns das consequências; porém, se feitas por outrem, talvez sejamos vítimas. O tema abordado é muito importante. O autor Beni Dya Mbaxi o faz com propriedade, com seriedade e de uma maneira muito significativa. É de doer no corpo e de rasgar a alma saber que muitos atos de violência ainda são praticados por aqueles que ignoram a consanguinidade e que tem a obrigação de resguardar; a proteção que deveria existir, não apenas devido aos laços familiares, mas sobretudo, ao laço de amor ao próximo, inerente a todo ser humano; ou pelo menos deveria ser. 

Da intimidação sofrida pela personagem, sobreveio um trauma psicológico, culminando na Síndrome de Estocolmo. O vínculo surgido entre o seu agressor não significava que a vítima compactuava com os abusos físicos, morais e emocionais recebidos, mas tão somente apontava o medo que ela tinha do desconhecido. A quais diferentes torturas também não se ficariam sujeita, caso caísse em domínio de um outro qualquer? Quando as pessoas de um povoado, ao saudar um rei, diziam: — Vida longa ao Rei! por mais tirano que ele fosse, estava implícito naquela saudação o medo de que o próximo pudesse ser muito pior. Talvez assim pensasse “A Última Masoxi”. Parabéns, Beni Dya Mbaxi, pela obra! 

 "A menina da Burca" 

Muito se discute sobre o uso da burca, vestuário que constantemente desperta as opiniões e as atenções em toda a parte do mundo. No livro “A menina da Burca”, a personagem se decidiu por utilizá-la por uma razão pessoal, entretanto, se prestássemos atenção nos rostos de muitas mulheres, independentemente de seu país de origem, perceberíamos que, talvez, a grande maioria faz uso de uma ‘burca invisível’. Sim, uma vestimenta invisível que oculta sentimentos amargos, camuflados sob um olhar triste, cabisbaixo e vago; um olhar em direção ao nada, na eterna busca pelo sentido de tudo; uma burca que também esconde os sorrisos, as bocas cerradas e caladas, os corpos cansados e, muitas vezes, com rastros de violência deixados. Por imposição religiosa ou não, distintas são as razões que induzem as mulheres a fazerem uso de uma burca: seja ela real ou não. “A Menina da Burca” é uma leitura impactante que nos leva à reflexão sobre sentimentos reprimidos. É, também, um mergulho profundo na eterna busca da compreensão do comportamento humano.

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

O livro A última Masoxi do jovem escritor angolano, Beni Dya Mbaxi, foi selecionado na categoria de melhor romance, no Botswana.


A premiação "Mulher forte African literature Award". São prêmios que teve início no ano  2020. Eles dão reconhecimento à literatura somente na Áfricana! Esses prêmios foram iniciados por uma jovem mulher forte, Paula O. M. Otukile. É uma decisão coletiva de quatro juízes em toda a África após às semifinais. Os vencedores ganham troféus e certificados! Esta é a terceira rodada de prêmios grande final é em janeiro de 2023, semifinais acontecem no mês de outubro do corrente ano. 


O livro "A última Masoxi" de lembrar que já foi homenageado e honrado ano passado na África do sul no prêmio global dos escritores africanos. O livro conta a história de Masoxi, uma mulher que foi vítima de abusos sexuais, maus tratos e cárcere privado durante a infância.

Masoxi, quando criança, vivia com a mãe, toxicodependente, e com o padrasto. Era um lar emocionalmente instável, por isso sentia que era responsabilidade sua cuidar da mãe, mesmo sendo tão nova. Foi aos 11 anos, após o falecimento da sua progenitora, que o que era mau ficou pior. Ela foi posta em cárcere privado e abusada sexualmente pelo seu padrasto durante anos. Passou por experiências cruéis e traumatizantes. 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

ESCRITAS INQUIETAS - Nº13... A ÚLTIMA MASOXI (Beni Dya Mbaxi)

 


Por: Cláudio Raul

* Livro: A ultima Masoxi

* Gênero: Romance

* Autor: Beni Dya Mbaxi

* Editora: J.E.Z 

* Páginas: 45

* Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

Beni Dya Mbaxi Nasceu a 28 de Maio de 1997 no município das ingombotas província de Luanda, concluiu o ensino médio na Escola Óscar Ribas no curso de Ciências Económicas e jurídicas em 2014,Bacharel no curso de Língua Portuguesa e comunicação pela faculdade de Ciências Sócias da Universidade Metodista de Angola. Autor de 5 livros: "A menina da burca", "Quando não olhas para atrás", "Musseque e outras Reflexões" e "Pensar fora da caixa."

SINOPSE: 

O livro, narra a história de Masoxi, uma mulher que esta dentro de um convento, dando o seu testemunho perante a um  padre, masoxi conta tudo aquilo sem pudor, o que sofreu na sua infância até adolescência, por parte do seu suposto padrasto, desde o abuso sexual, maus tratos, p­­­­erseguições, torturas, físicas e psicológicas, Masoxi também relata sobre o assassinato de sua mãe e do seu filho, por parte do mesmo. Mas a história segue um outro rumo quando ela consegue fugir das mãos do seu padrasto.

OPINIÃO INQUIETA 

É um livro interessante, tudo indica que a história vai continuar, pôs deixa indícios, apesar de se tratar de uma obra ficcional, penso que não é um livro que deve ser avaliado em termos literários por envolver varias causas e temáticas, sendo pedofilia á principal. Beni o autor nos leva a realidade entre 

a vítima e o abusador, descrevendo­­­ de maneira profunda, características, emoções, e relações primordiais, fazendo ligações com a narrativa. Uma das coisas que deixa o leitor repulso, é a maneira que o autor descreve a fúria assassina, e homicida da masoxi. 

"Tinha uma vontade de acabar com ele. Desde que o meu padrasto acabou com a vida do meu filho, só me apetecia acabar com ele também." (A última Masoxi [pág. 34]).

O texto acima extraído do livro, mostra que a  fúria homicida ou assassina ela não tem origem no presente, ela tem origem no passado. Masoxi foi acumulando, tudo aquilo que passou na infância, e com o tempo, veio a explodir. 

"Foi assim que vi um pedaço de lâmpada, decidi pica-lo no pescoço. Senti ele apertando tão forte o meu pescoço, era o ultimo esforço da sua miserável vida que não passou de abusar uma criança de 11 anos de idade, que agora estava na frente, com 17 e a terminá-lo a vida." (A ultima masoxi [pág. 35]).

Temos aqui no livro uma cena Inquietante, quando o assassino é uma pessoa melhor do que a vítima. Ninguém nasce mau, nenhum filho é capaz de odiar o pai, se antes o pai não odiar ele. Tudo que foi escrito neste livro, foi abordado com grande sensibilidade, que o assunto merece, sem muito detalhe, uma das particularidade que faz prender o leitor. 

* Aconselho a lerem, pois é uma daquelas "Leituras Indispensáveis". 

domingo, 12 de junho de 2022

Alunos da escola do Kaimbambo, município do Bailundo, na província do Huambo, utilizaram o livro A Última Masoxi de Beni Dya Mbaxi para trabalho escolar


O livro "A última Masoxi" do jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi vem ganhando espaço ao nível nacional e internacional, o livro foi lançado no ano 2020 em Londres, Inglaterra. Nos últimos dias, vem sido com frequência objeto de estudo nas escolas e sendo recomendado para trabalhos escolares no ensino secundário, nos últimos meses foi usado pelos alunos da 9 classe do colégio Real Século XXI, em Luanda, e agora foi usado também na parte sul do país, Angola, na província do Huambo, no município do Bailundo, pelos alunos da escola Kaimbambo, no município do Bailundo. De realçar que o livro foi premiado na África do sul pelo prêmio global dos escritores africanos 2021, na categoria de empoderamento às crianças. 


A obra conta a história de Masoxi, uma mulher que foi vítima de abusos sexuais, maus tratos e cárcere privado durante a infância. Masoxi, quando criança, vivia com a mãe, toxicodependente, e com o padrasto. Era um lar emocionalmente instável, por isso sentia que era responsabilidade sua cuidar da mãe, mesmo sendo tão nova. Foi aos 11 anos, após o falecimento da sua progenitora, que o que era mau ficou pior. Ela foi posta em cárcere privado e abusada sexualmente pelo seu padrasto durante anos. Passou por experiências cruéis e traumatizantes.