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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Beni Dya Mbaxi, jovem escritor angolano, ganha cada vez mais espaço nas escolas brasileiras


Por Leonardo Silva

Os livros do jovem escritor angolano Beni Dya Mbaxi têm sido adotados como objeto de estudo em algumas instituições brasileiras. Recentemente, os alunos da 7ª série da Escola Emília Rochemant Estadual do Estado do Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de conhecer a obra de Mbaxi, por meio de uma atividade da professora Renata Barcellos, docente de Língua Portuguesa e Literaturas.

A professora Barcellos conta que a ideia de incluir os livros de Mbaxi na grade curricular surgiu a partir de uma conversa com seus alunos. “Eles estavam falando sobre escritores africanos e eu tive a oportunidade de apresentar a obra de Beni Dya Mbaxi. Os alunos ficaram bastante interessados e, por isso, resolvi fazer uma atividade para eles”, explica.

A atividade consistiu na leitura de um trecho do livro “Quando Não Olhas Para Trás”, primeiro romance de Mbaxi. Os alunos tiveram a oportunidade de discutir o texto e produzir um trabalho sobre a obra. “A atividade foi muito produtiva. Os alunos conseguiram compreender a temática do livro e refletir sobre a importância da literatura africana”, avalia a professora Barcellos.

Mbaxi, que nasceu em 1997, é um escritor premiado e reconhecido no cenário literário angolano e internacional. Ele é autor de sete livros, entre romances, contos e ensaios. Sua obra aborda temas como a história e a cultura africana, a desigualdade social e o racismo. Mbaxi também é um defensor da literatura como ferramenta de transformação social. “Acredito que a literatura pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirma o escritor.

A adoção dos livros de Mbaxi em escolas brasileiras é um importante passo para a valorização da literatura africana. Ela contribui para a formação de leitores mais críticos e conscientes da diversidade cultural do mundo.

Sua carreira literária decolou em 2018, quando publicou seu primeiro livro, "Quando Não Olhas Para Trás". Desde então, ele não parou de surpreender o mundo literário. Em 2019, lançou "A Menina da Burca, Musseque e Outras Reflexões", um ensaio que mergulha nas complexidades da sociedade e da cultura africanas. No ano seguinte, em 2020, publicou "Pensar Fora da Caixa" e "A Última Masoxi", este último conquistando leitores não apenas no Brasil, mas também na Inglaterra, com sua publicação em Londres.

E 2023 parece ser mais um ano brilhante para Beni Dya Mbaxi, com o lançamento de dois novos títulos: "What Does A Black Have To Say?" e "Palesa no Inferno". Sua capacidade de criar narrativas impactantes que exploram temas profundos continua a atrair atenção e elogios da crítica.

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Sofrimento e Resistência: Uma Análise de 'Palesa no Inferno' do Escritor Angolano Beni Dya Mbaxi


Por Leonardo Silva

A obra "Palesa no Inferno", do escritor angolano Beni Dya Mbaxi, retrata uma narrativa intensa e perturbadora sobre a vida de Palesa, uma adolescente de apenas catorze anos que é sequestrada e levada para um lugar de extremo sofrimento. Nesse local, ela se depara com mais de cinquenta mulheres e mais de oitenta homens, todos submetidos a um regime desumano.

Ao longo da história, Palesa testemunha a morte de suas companheiras e companheiros, o que evidencia o ambiente de violência e crueldade em que está inserida. Esse lugar é descrito como um hospício, onde Palesa e outros são tratados como esquizofrênicos, mesmo sem terem problemas psicológicos reais. Isso revela uma prática desumana, em que são submetidos a tratamentos específicos sem necessidade.

A personagem principal, Palesa, é apresentada como uma jovem vulnerável, que enfrenta uma realidade aterradora e é exposta a situações traumáticas desde muito nova. A sua vivência no lugar sem sossego, marcado pela constante ameaça à vida e liderado por um psicopata implacável, evidencia o sofrimento e a luta pela sobrevivência que ela enfrenta.

Através dessa narrativa, o autor Beni Dya Mbaxi explora questões como a violência, a opressão e a desumanização. A obra retrata a crueldade humana e o impacto que ela pode ter sobre indivíduos inocentes, como Palesa, que se veem envolvidos em situações extremas sem escolha ou controle sobre seu próprio destino.

"Palesa no Inferno" é uma obra que busca chamar a atenção para questões sociais e políticas, denunciando abusos e injustiças. A história de Palesa serve como um retrato dos horrores que podem ocorrer quando os seres humanos são tratados com desprezo e crueldade, explorando os limites da resistência e da resiliência humana diante de adversidades extremas.

Com uma narrativa impactante, o livro confronta o leitor com a dura realidade de personagens que vivenciam o inferno em vida, desafiando-nos a refletir sobre as consequências do mal e a importância de se lutar por uma sociedade mais justa e humanitária.


LEONARDO SILVA

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Análise profunda de Adérito Fernandes sobre o livro "Palesa no Inferno", de Beni Dya Mbaxi


Palesa no inferno. Descodificado; vivemos numa sociedade onde a mulher é obrigada a ouvir a voz do capitão, nos fazem crer que estamos num hospício e que todos somos loucos, onde os canais musicais incentivam a prostituição, e outros passam o que agrada o chefe, sim estamos numa sociedade onde as ordens dos chefe devem ser compridas a risca.

Estamos numa cela chamado Angola, com as canecas sujas somos obrigados a fazer o matabicho nelas, sim  onde a água que jorra pela torneira é imprópria para o consumo, sim estamos numa sociedade onde morrem pessoas numa vala aberta ao meio da rua, onde somos obrigados aceitar o homossexualismo, onde a mulher fica no cio e lhe procuram tipo cão, sim somos todos loucos, onde o juiz obedece o chefe, sim somos todos loucos onde não podemos chorar porque os seguranças do chefe estão no corredor, onde somos obrigados a comer carcaças, sim somos todos loucos, onde somos obrigados a esconder a tristeza e mostrar alegria dançando lá dium, mulher quando pede para parar é para esquentar, com o meu cú vou te banzelar,  sim somos todos loucos, onde a liamba substitui a folha dos cadernos, sim é liambaaaa, onde o jovem procura simplesmente por enterro de crianças para desenterrar e comer crianças e diz ser normal. 

Sim somos loucos, onde a prostituição é feita a céu aberto, mais infelizmente a justiça é cega, sim somos todos loucos, onde ninguém pode vir nos salvar porque vivemos num hospício, ouvimos o som do apito, e quando isto acontece é para recitarmos o lema do hospício.

"Nós somos loucos, nós somos loucos, mais temos esperança de sermos curados, somos um perigo para a sociedade, somos loucos, loucos".

Somos obrigados a ver a nossa irmã sendo violada por mais de um homem, vendo o nosso irmão a ser levado a mota por homens armados, somos obrigados a ver a nossa mãe chorar porque o fiscal levou as coisas todas, sim onde pastor viola os membros aos olhos de quem quer ver e nada pode fazer, onde as nossas irmãs são imputadas os clitóris e os pequenos lábios para não sentirem prazer, porque  devem ser influenciadores digital da prostituição, onde somos obrigados a matar ou morrer. Sim somos todos Palesa no Inferno.