ESCRITAS INQUIETAS - Nº 19... O ESTRANGEIRO (Albert Camus)

Por: Cláudio Raul

* Título: O estrangeiro.

* Género: Novela/ Autobiográfico.

* Autor: Albert Camus 

* Páginas: 85

* Ano: 19142

* Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐ 

SOBRE O AUTOR: 

Albert Camus (1913-1960) foi um escritor, jornalista, romancista, dramaturgo e filósofo argelino. Recebeu o Prêmio Nobre de Literatura em 1957 por sua importante produção literária. Albert Camus nasceu em Mondovi, na Argélia, na época da ocupação francesa, no dia 7 de novembro de 1913.

SINOPSE: 

O livro conta a história de Mersault, um homem de poucas palavras e cuja objetividade se confunde com seu comportamento frio, Mersault é julgado no tribunal por matar um Arábia que avia brigado com seu amigo, mas devido ao seu comportamento indiferente. O tribunal entra em uma discussão longa, e surpreendente.

MINHA OPINIÃO: 

Eu realmente gostei do livro, mas para melhor compreensão devemos realmente saber qual é  a verdadeira intenção do autor, O estrangeiro, com certeza seria ou é o livro em que o autor da vida em uma personagem.(Mersault) para tentar  mostrar  ou defender a sua teoria, Que seria o "Mito de Sísifo" segundo o Camus a vida é um absurdo é não vale a pena ser vivida. O que nos remete a um pensamento existencialista, fora dos deuses e nenhuma outra crença. No livro é notável que o nosso protagonista, é com certeza uma personagem com esse pensamento, ou estilo de vida, por isso, aceita até ao fim, o seu destino sem renunciar ou a menos tentar defender-se das acusações, Segundo ele as coisas devem seguir seu curso sem que  ninguém os  interrompa. No livro, é possível notarmos isso com mais detalhe.

OBS: É uma leitura indispensável, uma ótima sugestão.

 

Análise literária dos livros "A redoma de vidro", de Sylvia Plath e "O estrangeiro" de Albert Camus

Por: Cláudio Raul

Quando terminei o livro da Sylvia Plath a Redoma de vidro, publicado em 1963. Senti algo familhar, poderia ser só mais uma fantasia, mas algo bem lá no fundo dizia que não, cosntantei o estilo existencialismo muito patente na narrativa, pois dois factos, ou acontecimentos, me fizerem ter certeza que eu estava no caminho certo, ao longo da leitura, fui comparando ao livro o "estrangeiro"  do escritor Albert Camus, publicado em 1957. O escritor, considerado um dos príncipe do estilo existencialismo Literário. 

PARTE 1

1 - A personagem Meursault do livro o estrangeiro, é alguém que esta sempre a questionar-se sobre o sentido da vida, há um facto marcante, na narrativa em que o mersulth, vai ao funeral da sua Mãe, e não demonstra nenhuma empatia, e fica analisando, e questionando, no seu interior sobre todo mundo estranho que se encontra no funeral.  

1 - O mesmo acontece em "Esther" a protoganista principal, do Livro a redorma de vidro, quando a mesma se  encontra no funeral da sua melhor amiga Joan e acontece quase a mesma coisa, ela passou toda a serimonia se perguntando quem ela estava enterrando, ficou reparando em todas as pessoas, que estavam presente no funeral, amigas, pessoas da faculdades, famílias, toda gente conhecida, mostrando assim, que não demonstrava nenhum sentimento pelo cortejo fúnebre de sua amiga.

Portanto a uma  semelhança. 

PARTE 2  

1 - Quando o Meursault o protoganista principal de "O estrangeiro", mata o Arabi, é condenado apena de morte, posto na prisão, é visitado por um padre que o obriga a renúnciar as suas preces, ele simples nega, aceita o seu distino, o padre o abandona.

2 - A vero semelhança entrou mais uma vez em ação, quando no segundo livro A Redoma de vidro, a nossa personagem principal, Esther a pois sofrer de uma depressão profunda, é internada na psiquiatria, e em uma das suas visitas, quem apareceu? É um padre, que dizia que ela tinha que aceitar o senhor o seu salvador, mas a Éster negou, e disse que preferia queimar no inferno.

 OPINIÃO INQUIETA

Temos aqui dois livros completamente diferentes, mas com uma  vero semelhança incríveil, bem, com base nas minhas investigações constantei que ambas têm o estilo existencialismo muito patente, apesar de terem  sido escrito em épocas, e países diferentes. São realmente obras inquietas, e linda de  se  ler,com uma escritas fluida, acompanhada de  reflexões profundas sobre o sentido da vida. 

Livro "O ESTRANGEIRO" de ALBERT CAMUS, é a DICA DE LEITURA da Semana

Por: Beni Dya Mbaxi*

Albert Camus chamou o século XX de “o século dos rancores”. Nascido em novembro de 1913, viveu uma vida relativamente curta e intensa. Morreu em 1960, três anos depois de receber o Prêmio Nobel de Literatura. Já se vão 100 anos de seu nascimento, mas é difícil não pensar em Camus como um intelectual do nosso tempo. Defini-lo é perigoso. A melancolia, a estética noir dos cafés de Saint-German-des-Prés andam lado a lado com a imagem do homem viril, amante da dança, do sol, da Espanha e de algumas das mulheres mais encantadoras de seu tempo, como Maria Casares e Catherine Sellers.

SOBRE O LIVRO: "O estrangeiro" de Albert Camus é um livro com uma linguagem simples e clara, e com poucas páginas e é considerado um dos romances mais famoso do escritor francês. Um livro que no final deixa qualquer leitor a pensar! 

MINHA OPINIÃO SOBRE O LIVRO: 

É um livro onde encontramos um narrador personagem conhecido como Mersault neste caso o protagonista, e veremos o jovem Mersault no seu próprio olhar  como um estrangeiro na sua própria terra e dentro de si. Os primeiros trechos do livro mostram começando o enredo dizendo..." - Hoje a mãe morreu ou talvez ontem, não sei. Recebi um telegrama do asilo "isso não quer dizer nada. Talvez tinha sido ontem". O protagonista não mostra nenhum interesse sobre a morte de sua mãe, e sabemos todos que quando as nossas mães partem, mexem com o interior de qualquer um, mas para Mersault não mexeu em nada, porque por um lado ele se desconhecia. Não é só a morte de sua mãe que o faz se ver como "estrangeiro" posso dizer que tudo para ele é um absurdo, como ele defende, o Mersault passa por momentos difíceis, que levam o leitor a refletir e a se questionar - por que das atitudes frias do Mersault? No meu olhar, o Mersault com desenrolar dos acontecimentos vai manifestando uma saudadezinha com as pessoas que se relacionou, e leva a pensar numa possível epifania, mas fico a pensar numa "Saudade". O estrangeiro é um livro muito interessante e acredito que se reflete muito nos dias de hoje. Por isso, aconselho à todos a lerem este grande livro do autor, que foi prêmio Nobel em 1957. 

Voltaremos nas próximas oportunidades com mais Dicas de Leituras. 

*Beni Dya Mbaxi, pseudônimo de Bernardo Sebastião Afonso. ovem Escritor Angolano, nascido em Luanda, aos 28 de Maio de 1997, estudante universitário no Curso de Língua Portuguesa e Comunicação, na Universidade Metodista de Angola.