Por: Carlos Alberto Cavalcanti
A admissão de uma pessoa no rol da cidadania de um município é uma manifestação muito cristalina de que o indicado para tal fim está, de fato, não apenas morando na referida cidade, mas também atuando de maneira satisfatória no cumprimento daqueles pressupostos constitucionais do exercício in loco de sua cidadania.
Ao saber da existência dessa iniciativa por parte da Câmara de Vereadores de Buíque, tendo, por proponente, o vereador Rodrigo de Souza Carvalho, em favor do nome do poeta, fotógrafo e divulgador da Cultura através dos canais midiáticos disponíveis, o jovem Leonardo Rogério da Silva, muito me deixou orgulhoso esse fato.
Leonardo, o Leo do Blog Choque Cultural, de fato causou um choque reanimador das Artes em geral em Buíque e região. Sua dinâmica atuação em defesa das Artes, sobretudo no campo Literário, reacenderam um facho de luz no ânimo dos buiquenses talentosos, cujos talentos estavam no baú das comodidades.
Leonardo, com seu jeito de tratar os valores humanos e despertar as qualidades que melhor se identificam com a diversidade do talento e da inteligência, reuniu jovens e adultos e os motivou a mostrar, com humildade e segurança, a arte que se espalha em toda a extensão do município e também na vizinhança municipal.
Ao ligar-se à Biblioteca Graciliano Ramos, reestruturou o ambiente físico e transformou a Biblioteca numa praça de visitação obrigatória para quem é de Buique e para os que a visitam. Certamente o outro nobre buiquense, já saudoso, o poeta Cyl Gallindo, assinaria essa proposição junto aos nobres vereadores, pois foi Cyl, em épocas passadas, um apaixonado pela existência e manutenção dessa Biblioteca.
E, igualmente, com o mesmo entusiasmo, o velho Graça, um dos romancistas mais famosos da literatura brasileira, que tem o seu nome estampado como a denominação dessa Biblioteca, haveria de abraçar o poeta Leonardo que, nos tempos difíceis de agora, onde há uma vulgarização de um aspecto fundamental para a consolidação de um povo, A LEITURA, reduzida a um número muito abaixo em relação ao consumo de outras práticas aparentemente “modernas”, contudo não passam de anestésicos que causam o pior dos efeitos colaterais na sociedade: A ALIENAÇÃO.
De sorte que, quando uma cidade se reúne para acolher um jovem que se associa ao município pelo seu trabalho e zelo em favor da CULTURA, nada mais deve ser dito, senão feito: uma salva de palmas para esse cidadão buiquense que tem honrado sua Pátria por fazer, no espaço onde atua, o que se deve fazer em qualquer lugar em que haja pessoas cuja inteligência não se torna refém do discurso que exclui a EDUCAÇÃO da ordem do dia. Parabéns, Leo! Parabéns, BUÍQUE!
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