Castigo: pena ou punição que se inflige a pessoa ou animal.
Pensar: submeter ao processo de raciocínio lógico; ter atividade psíquica consciente e organizada; exercer a capacidade de julgamento, dedução ou concepção; refletir sobre, ponderar, pesar.
Então, vamos pensar juntas. Você vê alguma relação possível entre o substantivo e o verbo descritos acima pelo dicionário? Enquanto o castigo representa um ato de repreensão, portanto, algo que não é bem-vindo (afinal, ninguém quer ficar de castigo), o pensar indica uma atitude enriquecedora, profunda, madura e reveladora. Não é assim? Mas aí vêm as supernannies (as superbabás que acham que detêm as chaves secretas da educação) com seus manuais e decretam “quando seu filho fizer algo errado, coloque-o no cantinho do castigo para pensar”. Ok, pensemos nós que somos adultas: Você acha mesmo que seu pequeno de 3 anos vai usar aqueles minutos de isolamento pensando no que fez, refletindo sobre as consequências dos seus atos e voltar dali uma criança melhor, mais bem-educada? Não, não vai.
