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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Anfiteatro de Serra Negra recebe a 4ª edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre


O Festival de Cinema ao Ar Livre terá sua primeira edição competitiva com três dias de sessões gratuitas, no distrito de Serra Negra, destino turístico do Agreste pernambucano. Serão exibidos 46 filmes, entre curtas-metragens nacionais, pernambucanos e videoclipes.  

O IV Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre promoverá três dias de programação gratuita e aberta ao público nos dias 09, 10 e 11 de dezembro, no Anfiteatro de Serra Negra, em Bezerros - PE. Contemplando produções audiovisuais de todo o país, o Festival Curta na Serra irá exibir e premiar filmes nas categorias Curta-Metragem Nacional, Curta-Metragem Pernambucano e Videoclipe. Além da exibição de 46 curtas-metragens, entre competitivos e não competitivos, a 4ª edição do Curta na Serra conta ainda com atrações culturais e atividades de formação e fomento ao audiovisual no Estado.

De acordo com o cineasta Marlom Meirelles, idealizador e produtor executivo do festival, o Curta na Serra inova ao transformar a Serra Negra em uma sala de cinema ao ar livre, com a proposta de ampliar as experiências culturais fora da capital pernambucana. “A quarta edição do Curta na Serra continua a preencher uma lacuna no campo da difusão na região do Agreste e inova ao proporcionar uma rica experiência de caráter multicultural (cinema, música, gastronomia, artes plásticas e artesanato), tudo isso em conexão com a natureza”, afirma Marlom.

A principal novidade desta edição, para o produtor, é a estreia do Curta na Serra como festival. "Pela primeira vez nós vamos ter filmes concorrendo a premiações nas mostras competitivas. Outra novidade é que retornamos ao Anfiteatro e ao Polo Cultural de Serra Negra, o que faz o Curta na Serra um evento tão único, por estar imerso e em contato com a natureza", explica Marlom Meirelles. Além disso, o Curta na Serra chega a sua 4ª edição em formato híbrido, com atividades presenciais e virtuais.

Ao longo de um mês de inscrições, o IV Curta na Serra recebeu quase 500 trabalhos, entre obras de ficção, documentários, experimentais, animações e videoclipes. O cuidadoso trabalho de curadoria de Vitor Búrigo, editor-chefe do site CineVitor e membro da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, selecionou filmes de 18 estados, além do Distrito Federal, com representantes de todas as cinco regiões do país. 

Para o curador, o alto número de obras inscritas revela a diversidade de produções realizadas no país ao longo dos últimos anos e aponta para uma maior pluralidade de narrativas: "Recebemos um número impressionante de quase 500 títulos inscritos, entre videoclipes e curtas-metragens. Foram títulos vindos de 25 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e acredito que isso mostra a potência da produção audiovisual no Brasil. Foram muitas histórias analisadas, personagens carismáticos e narrativas culturais, mostrando um pedacinho de cada região do Brasil. Recebemos filmes com temas muito relevantes, que merecem e devem ser abordados", disse o curador. 

"O processo de seleção foi um trabalho árduo, mas também muito gratificante. Porque você vai conhecendo realizadores, histórias e outras culturas. Acho que o cinema proporciona isso, ele nos leva para lugares que não conhecemos. Realizar essa curadoria foi um passeio pelo cinema brasileiro e pelo país", afirma Vitor. Ele conta ainda que a escolha dos filmes para as mostras competitivas passou por uma reflexão acerca do diálogo que a obra estabeleceria com o público do festival: "Foi um processo de pensar a maneira com que os filmes iriam atravessar o espectador e fazer com que ele se encante com a magia do cinema."

Para a primeira mostra competitiva do festival, Vitor Búrigo organizou os curtas-metragens selecionados em três recortes, de acordo com o formato e origem dos trabalhos. São eles: Panorama Nacional, com uma seleção de filmes realizados em diversas regiões do país, apresentando uma imensidão de possibilidades narrativas que retratam diversos Brasis; Panorama Pernambuco, que destaca as diversas narrativas ficcionais, documentais e animadas realizadas no Estado, da capital ao Sertão; e Videoclipes, que amplia a experiência audiovisual ao abraçar potentes narrativas de todo o país que se utilizam da música para contar uma história.

O grande volume de inscrições recebidas, que revela a ampla produção audiovisual contemporânea do país e a alta qualidade dos trabalhos apresentados, levou a curadoria a promover ainda uma Sessão Especial não competitiva em formato online. Abarcando 14 filmes, a sessão estará disponível gratuitamente no site do festival (www.curtanaserra.com.br) durante os dias de evento e continuarão disponíveis por mais 15 dias na plataforma.  

A programação do IV Curta na Serra conta ainda com a Sessão Homenagem Fernando Spencer, que celebra a vida e a obra do jornalista e cineasta pernambucano, considerado um dos mais antigos realizadores do Estado. Conhecido como o autor das três bitolas (Super-8, 16mm, e 35mm) que passou ainda pelo digital, ganhando diversos prêmios nacionais e estrangeiros em sua carreira, Fernando Spencer é um dos homenageados desta edição do festival. O autor receberá a homenagem (in memoriam) ao lado da coreógrafa Mileide Santos e seu grupo Folcpopular, e do arte-educador Carlos Marques e o balé popular Papanguarte, que representam as tradições culturais de Bezerros.

A programação de filmes se completa com a Mostra VerOuvindo, realizada em parceria com o Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife - VerOuvindo. Abrigando filmes com recursos de acessibilidade comunicacional, a mostra exibirá três títulos pernambucanos vencedores do Prêmio VerOuvindo de Serviço de Acessibilidade, com duas animações e um documentário.

Formação e fomento

Visando fortalecer a construção da identidade cultural da sociedade, através do acesso ao cinema e do estímulo à realização de novos filmes, mostras e festivais independentes em todas as regiões do Estado, o IV Curta na Serra promove ainda ações de formação e fomento em sua programação. 

O estímulo à participação de realizadores e produtores, sobretudo da região, acontecerá por meio de debates após as sessões e de duas mesas de diálogos: a "Roda de Diálogos Interiorização e Visibilidade - O audiovisual na Universidade Pública", realizada em conjunto com a Universidade Federal de Pernambuco - Campus Agreste e mediada pela professora Amanda Mansur, e a "Roda de Diálogos Caminhos do Audiovisual em Pernambuco". Os encontros visam fortalecer a rede de contatos entre realizadores, produtores e demais integrantes das cadeias produtivas das diferentes regiões do Estado.

O segmento de formação também será contemplado com a Oficina de Produção Executiva, ministrada por Alexandre Soares, que é o idealizador do Curta Taquary e do Criancine. Com objetivo de fomentar novas realizações de projetos culturais no Agreste do estado, a oficina traz conteúdos teóricos, experiências do oficineiro e depoimentos de profissionais da área.

Confira os filmes selecionados para o IV Curta na Serra:

PANORAMA NACIONAL 
A Caixa de Lázaro, de Tereza Duarte e Júlio Castro (RN)
Aqueles que Estamos Esquecendo, de R. B. Lima e Rebeca Linhares (PB)
Dádiva, de Evelyn Santos (SP)
Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO)
Foi um Tempo de Dor, de Vinícius de Oliveira e Thiago Nunes (DF)
Isso Sempre Acontece, de Lara Koer (SC)
Nazaré: do verde ao barro, de Juraci Júnior (RO)
Nicinha Não Vem, de Muriel Alves (RJ)
Pedro, de Leo Silva (CE)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE)

PANORAMA PERNAMBUCO
Adeus, Carnaval de Olinda, de Igor Pimentel e Rosielle Machado
desAFETOS, de Marcos Medeiros e José Ruiz
Eu faço a Minha Sambada, de Juliana Lima
Jaguamérica, de Bako Machado
Lilith, de Nayane Nayse
Mestre Walter - Minha arte, Meu Ofício, de Luciano Torres
Quebra Panela, de Rafael Anaroli
Rio Mar, de Coletivo Cinema no Interior

VIDEOCLIPES
Abaixa que é tiro, de Bloco do Caos e GOG; direção: Rodrigo Rímole (SP)   
Chorar, de Karola Nunes & Pacha Ana feat. Curumin; direção: Juliana Segóvia (MT)
Claudio, de Nana Lacrima; direção: Calebe Lopes (BA)
Dorme Pretinho, de Lia de Itamaracá; direção: Lia Leticia (PE)   
Kumbayá, de Skarimbó; direção: Babi Baracho (RN)
Lamento de Força Travesti, de Renna feat. Gabi Benedita; direção: Renna Costa (PE)   
Não Pode Parar, de Platônicca feat. Barro; direção: Platônicca e Fábio Cavalcante (PE)
Nosso Trato, de Lia Paris; direção: Netrola (SP)
Terra (Remix), de Ciel & Radiola Serra Alta; direção: Paulinho Lima (PE)   
Tudo Eu, de Amiri; direção: Elirone Rosa, Fernando Sá e Ione Maria (SP)  

SESSÃO ESPECIAL
A Morte do Funcionário, de Guilherme Pau Y Biglia (PR)
Aguado, de Gabriela Miranda e Matheus Brant (AL/SP)
Ave Maria, de Pê Moreira (RJ)
Benzedeira, de Pedro Olaia e San Marcelo (PA)
Cem Pilum - A História do Dilúvio, de Thiago Moraes (AM)
Cinemas de Rua de Aracaju, de Eudaldo Monção Jr. e Juliana Vila Nova (BA/SE)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Essa Terra é Meu Quilombo, de Rayane Penha (AP)
Forrando a Vastidão, de Higor Gomes (MG)
Lado a Lado, de Gleison Mota (SP)
Memórias do Fogo, de Rita de Cássia, Leandro Olímpio e Irineu C. Neto (ES/PB/SP)
Mutirão: O Filme, de Lincoln Péricles (LKT) (SP)
O Rio de Cada Um, Pedro Marchiori (RJ)
Ytwã, de Kian Shaikhzadeh (BA)

SESSÃO HOMENAGEM - FERNANDO SPENCER
Capiba, ontem, hoje e sempre, de Fernando Spencer

MOSTRA VEROUVINDO
A Saga da Asa Branca (1979), de Lula Gonzaga
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio
Vivências, de Everton Amorim

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Grupo Caminhada das Sanfonas de Exu-PE, homenageia Luiz Gonzaga, eterno Rei do Baião


Pra diminuir a saudade do eterno Rei do Baião, o Grupo Caminhada das Sanfonas de Exu-PE estará realizando na tarde de hoje (02), precisamente as 17h30, uma singela homenagem a Luiz Gonzaga. A ação ocorrerá na Praça Luiz Gonzaga, e reunirá dezenas de sanfoneiros, tocando e cantando os 33 anos da partida de "Seu Lua".

Com o tema: SAUDADE o meu remédio é CANTAR, a roda de sanfona promete esquentar ainda mais o clima, mostrando que MINHA VIDA ou NOSSA VIDA é andar por esse PAÍS, levando a cultura gonzagueana por todos os lugares.

De acordo com Marlla Teixeira, Coordenadora do Grupo Caminhada das Sanfonas, essa homenagem é uma forma simples de nunca esquecermos de quem sempre lembrou e cantou o nosso lugar, porém, todas essas comemorações são pequenas diante da grandeza que Luiz Gonzaga representa para a nossa cultura. "Espero contar com a participação de todos", ressaltou Marlla.

Data: 02.08.2022
Horário: 17h30
Local: Praça Luiz Gonzaga (Exu-PE)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Secult-PE e Fundarpe lançam edital do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco

As inscrições deverão ser feitas pela internet, exclusivamente pelo Prosas (www.cultura.pe.gov.br/editais-prosas) entre os dias 1º de abril até o dia 20 de abril de 2022, às 18h

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulgou o edital do 17º Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco (RPV-PE). O edital, publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (15), tem o objetivo de reconhecer e apoiar mestres, mestras e grupos da cultura tradicional e popular de Pernambuco, o valor do seu legado e sua contribuição para a transmissão desses conhecimentos para pessoas de gerações mais novas, a fim de que mantenham os saberes e fazeres dos mais antigos. Este ano, a principal novidade é o aumento da quantidade de Patrimônios Vivos que deverão ser titulados, que passará de seis para 10.

As inscrições deverão ser feitas pela internet, exclusivamente pelo Prosas (www.cultura.pe.gov.br/editais-prosas) entre os dias 1º de abril até o dia 20 de abril de 2022, às 18h. As defesas de candidatura de pessoa física ou grupo são feitas com registro em vídeo, que este ano deverá ser enviado no ato da inscrição e com até 10 minutos, conforme orientações contidas no edital.

A ampliação do número de Patrimônios Vivos a serem titulados havia sido anunciada pelo governador Paulo Câmara, em 17 de agosto de 2021, durante a Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, e aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), por meio da Lei Estadual nº 17.489, de 25 de novembro de 2021.

Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, este aumento no número de reconhecimentos anuais visa ampliar as condições de participação e reconhecimento dos candidatos. “A decisão do governador se baseia diretamente nos resultados das últimas edições do concurso, com o aumento das inscrições de candidaturas em todas as regiões de Pernambuco, além de atender uma demanda da sociedade civil que também vinha sendo debatida no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC/PE)”, destaca Canuto.

De acordo Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura, mesmo com a pandemia e a adaptação das inscrições para o formato virtual, o Concurso do Registro do Patrimônio Vivo tem apresentado aumento nas candidaturas, especialmente em regiões de onde essas candidaturas não são frequentes. “Este é um concurso com uma importância muito grande para a salvaguarda da cultura popular e tradicional no Estado. Assim, o aumento dos reconhecimentos para dez bolsas certamente possibilitará ao CEPPC/PE fazer escolhas com mais possibilidades de regionalização e diversificação ampliando as possibilidades do edital para Pernambuco”, comenta o secretário.

INSCRIÇÕES – A candidatura, seja de pessoa física ou grupo, deve ser feita por uma entidade proponente, e não pela própria pessoa ou grupo interessado. São consideradas aptas para apresentar candidatura: a Assembleia Legislativa de Pernambuco; as Câmaras de Vereadores dos municípios pernambucanos; e entidades sem fins lucrativos, sediadas no Estado e atuantes há mais de dois anos.

A avaliação das propostas é feita pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC), que anualmente escolhe 10 (dez) novos candidatos que passam a receber o diploma do Governo de Pernambuco com o título de “Patrimônios Vivos de Pernambuco” além de uma bolsa mensal vitalícia, no valor de R$ 1.600,00 (no caso de pessoa física) e R$ 3.200,00 (quando for grupo, entidade, agremiação ou associação). Os valores das bolsas são atualizados anualmente com base em critérios estabelecidos na própria lei do RPV, chegando, em 2022, a R$ 1.843,54 (no caso de pessoa física) e R$ 3.2687,00 (quando for grupo, entidade, agremiação ou associação).

Segundo o edital, “as bolsas de incentivo financeiro são destinadas a pessoas físicas ou jurídicas que tenham alcançado um estágio de reconhecida capacidade profissional ou institucional, escolhidas em decorrência de processo de seleção pública, que leva em consideração as justificativas, os currículos, o mérito e a qualidade dos trabalhos executados pelos candidatos à inscrição no RPV-PE”.

A avaliação das candidaturas inscritas acontecerá em diferentes etapas. Primeiro, a etapa de habilitação técnica da documentação dos candidatos; depois, uma Comissão Especial de Análise elaborará pareceres sobre as candidaturas habilitadas considerando critérios, tais como: relevância do trabalho desenvolvido, idade do candidato ou tempo de existência do grupo e avaliação da carência social. Na terceira etapa, as candidaturas serão analisadas pelo CEPPC/PE que, deliberará pela titulação e registro de seis novos Patrimônios Vivos do Estado de Pernambuco.

A previsão é que a diplomação dos novos Patrimônios Vivos ocorra na cerimônia de celebração do Dia Nacional do Patrimônio Cultural, comemorado em 17 de agosto.

PATRIMÔNIOS VIVOS - A Lei do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco Lei Estadual 12.196/2002, normatizada por meio do Decreto nº 27.503/2004, deu início, em 2005, ao Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco, fortalecendo as estratégias de salvaguarda dos saberes populares e tradicionais de mestres, mestras e grupos em diferentes áreas culturais e regiões do Estado. Inicialmente, registravam-se três novos Patrimônios Vivos, situação alterada pela Lei Estadual 15.944/2016, aumentando para seis os registros anuais no RPV-PE.

Os Patrimônio Vivos de Pernambuco contaram com prioridade em análises de projetos e participação em eventos promovidos pelo Estado, bem como participaram de diferentes ações de promoção, difusão e transmissão dos saberes, como o Festival Pernambuco Nação Cultural, Festival de Inverno de Garanhuns, Fenearte, Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco e Outras Palavras, entre outros.

Até hoje, 75 Patrimônios Vivos foram registrados, sendo 49 pessoas físicas (entre elas 20 falecidas), e 26 grupos (Confira a lista aqui).

Acesse aqui o edital e seus anexos. 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

INSCRIÇÕES ABERTAS para o Auxílio Emergencial CICLO JUNINO de Pernambuco

Estão abertas as inscrições para o edital do Auxílio Emergencial Ciclo Junino, lançado pelo Governo de Pernambuco por meio da Lei nº 17.321/2021. O edital tem o objetivo de conceder apoio financeiro a artistas e grupos culturais da tradição junina de todo o Estado, impedidos de promover suas atividades por conta da pandemia da Covid-19. As inscrições deverão ser realizadas até às 18h do dia 9 de julho, por meio da plataforma on-line Prosas (www.prosas.com.br).

Ao todo, serão destinados recursos do Tesouro Estadual da ordem de R$ 3,2 milhões para mais de 400 artistas e grupos culturais que foram contratados pela Fundarpe e/ou Empetur nos Ciclos Juninos de 2018 e 2019, o que beneficiará mais de 5 mil pessoas.

Para realizar o cadastro pelo Prosas é necessário criar uma conta na plataforma online como “Empreendedor” (Clique AQUI), preenchendo alguns campos obrigatórios, tais como foto de identificação, mini currículo, nome, endereço, CPF, e-mail e telefone para contato. Depois basta acessar o edital (Clique AQUI) e realizar o cadastro. Em caso de dúvidas sobre o uso do Prosas, o e-mail para contato é o suporte@prosas.com.br.

O edital também está disponível nos portais da Secult-PE/Fundarpe (www.cultura.pe.gov.br) e da Setur-PE/Empetur (www.setur.pe.gov.br). Clique AQUI e confira. Segundo o cronograma, o resultado final será divulgado no dia 26 de julho, e os pagamentos serão realizados no dia 30 de julho.

A iniciativa é realizada por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), da Secretaria Estadual de Turismo e Lazer (Setur-PE) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). 

Dentre as atrações artísticas que foram contratadas pela Fundarpe e/ou Empetur nos Ciclos Juninos de 2018 e 2019, estão: quadrilhas juninas, cirandas, grupos de coco, xaxado, bacamarteiros, bois, trios de forró-pé-de-serra, bandas de forró e artistas solo.

De acordo com a proposta, o valor do Auxílio Emergencial Ciclo Junino de Pernambuco corresponderá a 60% do último cachê recebido pelo artista ou grupo cultural, por meio de contratação realizada pela Fundarpe ou Empetur nos Ciclos Juninos. Os valores definidos terão um piso de R$ 3 mil e um teto de R$ 15 mil, pagos em parcela única.

Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, destaca a importância da iniciativa. “Fizemos um levantamento para garantir que todos os artistas e grupos que integraram pelo menos uma das nossas grades de contratação em 2018 e 2019 tivessem direito ao benefício. São profissionais que têm neste período do Ciclo Junino seu ápice para apresentações artísticas, possibilitando uma enorme contribuição para manutenção e sustento de seus grupos e bandas em outros períodos do ano”.

Segundo o secretário Estadual de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, o edital destinará os recursos como forma de minimizar o impacto econômico causado pela suspensão das festividades juninas. “Este auxílio traz um amparo a diversos profissionais da cultura, considerando que os artistas e grupos culturais que atuam no Ciclo Junino do Estado estão impedidos de participar de quaisquer eventos por conta das medidas restritivas adotadas em decorrência da pandemia”.

O turismo tem sido uma das áreas mais afetadas com a pandemia, e de acordo com o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, o auxílio mantém forte esse grande atrativo que é o São João de Pernambuco. “O calendário cultural de Pernambuco é um ativo para o turismo do nosso Estado. As pessoas vêm aqui para curtir o Carnaval e também o período junino. Infelizmente, devido à pandemia, isso não pode acontecer. Temos que pensar nas pessoas que vivem, que exaltam e fazem disso sua vida. É um enaltecimento à cultura do nosso Estado”.


Serviço:

Inscrições para o Auxílio Emergencial Ciclo Junino de Pernambuco

Até às 18h do dia 9 de julho, por meio da plataforma Prosas: www.prosas.com.br/editais/9292-auxilio-emergencial-ciclo-junino-de-pernambuco