O Espelho da Lua, espetáculo da Tropa do Balacobaco, ganha o III Prêmio Roberto de França (Pernalonga) de Teatro
"O Espelho da Lua é um espetáculo com ares de Contação de Histórias que tem no público infantil seu principal núcleo de abordagem. Utilizando-se de músicas, coreografias e uma instigante história de amor e determinação, o grupo recria o universo lúdico da Lenda da Vitória Régia. Cinco atrizes e atores, cada um com uma mala de viagem recheada de elementos que compõem essa história. Um tapete, verde, circular é o espaço cênico onde se revezam os artistas nas tarefas de dar vidas aos personagens. Os figurinos coloridos apoiam a criação desse universo particular que tem a Amazônia Brasileira como centro de seu desenvolvimento. Com músicas contagiantes e uma iluminação versátil, o espetáculo traz a cena a importância de preservar essa memória tão importante do nosso povo Brasileiro", conta Ney Mendes diretor e ator do espetáculo.
Desde a sua estreia, em janeiro de 2014, “O Espelho da Lua” vem participando de festivais relevantes para a cena artística, tanto na cidade e no estado, quanto fora dele. Entre os principais eventos estão 20º, 21º e 27º Festival Janeiro de Grandes Espetáculos; Jornada Literária Portal do Sertão; ll Mostra de artes Geraldo Barros - Sesc Arcoverde; Festival Pernambuco Nação Cultural/Arcoverde e Caruaru; 14º FESTEL – Festival de Teatro de Limoeiro; Encontro de professores Indígenas de Xukuru- Aldeia Cana Brava- Xukuru /Pesqueira; l Festival Matias de Teatro de Rua / Rio Branco-AC; FILIG -Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns; A Vapor – Mostra de artes da Estação da Cultura, entre outros. Em 2018 foi indicado ao I Prêmio Roberto de França (Pernalonga) de Teatro.
Nascida em 2007, o grupo tem atuado no Sertão de Pernambuco, e vem se firmando como grupo de teatro de pesquisa, cuja origem está vinculada às tradições populares. A Tropa trilha sua pesquisa teatral na busca por uma linguagem autoral, desenvolvendo trabalhos que entoam os contos e cantares dos nossos ancestrais, por acreditar que ao recontar as histórias desse Brasil diverso, contribua para o reavivamento do pensamento crítico e autônomo sobre “Quem somos”, e ainda sobre “Quem queremos ser”.
O grupo faz parte do quadro de ocupantes da Estação da Cultura, organização que desenvolve um trabalho de resistência artística cultural, composta por diversos grupos e seguimentos artísticos da cidade desde 2001.
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