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sexta-feira, 30 de junho de 2017

DICAS DE LEITURA COM CLARA PEIXOTO: QUAL SUA PRIORIDADE?

O que é ser feliz? O que você considera ser feliz? Já parou para pensar se és feliz? Encher a cara e voltar para casa bêbado ou bêbada e acordar pela manhã com a maior ressaca do mundo e postar no Facebook pra ganhar likes? Em que isso te faz ser melhor? Fez-te crescer? Se achar o fodão por dizer que consegue beber 2 litros de Montilla ou Cavalo Branco sem se embebedar? “Pegar” três garotas ou três garotos (ou mais que isso) numa festa? Fingir gostar de alguém só para usá-la e descartá-la? Trair sua adorável mulher enquanto cuida de você e seus filhos? Chamar atenção das pessoas com mentiras para que você se sinta amado? 


Ou então fazê-las rir enquanto sua alma chora por dentro sentindo falta de algo concreto, só para se sentir querido por um momento, mas ao cair da noite você já não é mais lembrado por eles. A quem você quer enganar, se não a si mesmo?! Desde quando estas coisas supérfluas viraram sinônimo de felicidade? O que as pessoas hoje chamam de “felicidade” para a minha pessoa, Clara, não passa mais de pessoas comprando ilusões e há lojas e lojas da vida vendendo desses tipos de ilusões por aí. Por que fingir? Por que é necessário ter as coisas para se sentir bem e mostrar ao mundo que as tem? Porque não viver o substantivo abstrato? Sentir um amor que te valorize de verdade, marcar a vida de alguém para deixar saudade, aquela saudade que quando você se recorda põe-se a sorrir e não a chorar, soltar aquele beijo no ar para alguém querido, abraçar quem te quer bem.

Se você valorizasse algo mais importante do que estas coisas passageiras e vazias, sem significado nenhum, aí sim, você seria feliz. Como assim, Clara? O que é mais importante do que se “divertir” desse modo que fazemos? Ah, meu caro leitor eu posso lhe dizer, como uma conversa jogada fora com amigos, o sorriso da sua namorada ao te ver ou o cuidado que seu namorado tem para com você. O respeito vindo de alguém que pode não ser nada para você, mas mesmo assim o oferece; um olhar sincero, um abraço cheio de ternura, a comida que sua mãe faz todos os dias com todo o carinho, sentir a luz do sol beijar sua pele, um jantar em família, inclusive até estudar! Deitar no chão olhar para cima e ver as nuvens “passearem” pelo céu, uma tarde de café e biscoitos com a melhor companhia, um bom livro acompanhado de um chocolate quente, não digo Cinquenta Tons de Cinza ou qualquer livro “modinha”, mas uma obra de José de Alencar ou Machado de Assis; aquelas gargalhadas gostosas ao tomar sorvete com pessoas que te fazem sentir especial e entre outras coisas que se podem fazer sem que você se passe ao ridículo.

Este texto é mais voltado a esta geração, geração de jovens perdidos (equivale também ao mais adultos com a alma jovial hahaha) em mundo tão pequeno, fraco, um querendo aparecer e ser melhor, em fotos, em roupas, o que se evidencia mais no corpo para mostrar e digo isso de ambos os sexos. Nunca vi tamanha geração vazia de mente, mas cheias de objetos para se destacar em torno delas e principalmente cheias de si. Eu poderia listar aqui inúmeras coisas que vejo e acho perda tempo, mas creio que já impactei e coloquei para pensar muita gente. Se você pensar e repensar o que é felicidade para você, meus parabéns. Fico feliz e SEJA FELIZ. Sei que há pessoas que sabem o verdadeiro significado de felicidade, mas este recado vai para a maioria que ainda não a conheceu.

Meu jovem leitor reveja as tuas prioridades antes que seja tarde demais.

Texto: Clara Peixoto
Postagem de: Leonardo Silva

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